Bicicletário no Mercado Público

Saiu na Zero Hora deste domingo, 19/12:

Mobilidade

Após a polêmica envolvendo a utilização das bicicletas no Mercado Público de Porto Alegre, a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) instalará, no mês de janeiro, um bicicletário junto aos deques externos, no Largo Glênio Peres.

A estrutura, em formato de cuia, foi projetada pelo CTS Brasil.

A ideia é instalar os equipamentos em diversos pontos da capital.

Sobre Lívia Araújo

Jornalismo, literatura e bicicleta.
Esse post foi publicado em na imprensa, políticas públicas e marcado , , , . Guardar link permanente.

33 respostas para Bicicletário no Mercado Público

  1. Melissa disse:

    Gostei do projeto, os bicicletários são bonitos e visíveis! Melhor ainda seria se fossem instalados na lateral do Mercado Público, onde os carros estacionam, e não onde pedestres circulam. Mas eu achei ótimo mesmo assim.

  2. Melissa disse:

    Parece que aquela geniosa idéia do Fortunati de instalar bicicletário pras meninas (???) foi pra cucuia. Pra quem não sabe, ele disse isso quando entramos na Prefeitura pra entregar a carta pra ele. Vai saber!

  3. Helton disse:

    Os suportes, mesmo (e apesar) de terem sido inspirados em cuia, parecem ser bem práticos. Parabéns para quem projetou-o-os.

  4. Matheus Dutra de Moura disse:

    Veremos o quão seguro é deixar a bike presa ali, “sei não”…

    • Melissa disse:

      Acho que de dia com um bom cadeado é tranqüilo. O problema é deixar sem cadeado ou usar aqueles finos de 1,99 que um tesourão corta em 2 segundos.

      • Matheus Dutra de Moura disse:

        Pois é. Mas para eu deixar a minha ali, teria que cadear a roda traseira, a dianteira, o quadro e tudo o mais que fosse preso a bike por chave allen… Graças ao meu brasil brasileiro.

      • Melissa disse:

        Matheus, eu já vi um cadeado especial pra esse tipo de bike. Ele é muito comprido, dá pra amarrar todas as partes. Tenho quase certeza que é na loja M Bike, na Ipiranga.

      • Matheus Dutra de Moura disse:

        Ei de conferir. :]

    • Marcelo disse:

      Se for bem preso no chão, é tão seguro quanto amarrá-la em um poste.

      • Marcelo disse:

        Matheus, o ideal para se transportar na cidade é usar eixos e bancos com rosca sextavada mesmo, não esses de liberação rápida, isso pode ser prático, mas é prático pro ladrão também.

      • Matheus Dutra de Moura disse:

        Por isso não deixo minhas bikes sozinhas em lugar nenhum, a não ser dentro de casa no meio da sala. 😛

      • Marcelo disse:

        Não entendo qual a moral de se ter uma bicicleta então (a não ser que seja pra esporte). Pra mim bicicleta é pra andar, pra ir de um lugar para outro, não pra deixar no meio da sala.

        Meu pai pensava que nem tu e tinha uma bici clássica super bonita e cuidada, usava ela muito pouco. Um dia ladrões entraram na casa e levaram a bici. Rará.

        Por isso (e por outros motivos) que tenho uma bicicleta bem básica mas confortável, adaptada pra se usar na cidade (que não custa mais que um seguro de automóvel) e que uso todo dia. Deixo ela trancada por aí com duas correntes de elos + cadeados papaiz e nunca tive problema algum.

      • Matheus Dutra de Moura disse:

        Exato, as tenho por esporte. Uma delas é uma road, que ultimamente uso para passeios pela cidade e treinos em subidas (quando eu digo subidas, eu falo de subir a serra de bike, não em subir a 3ª perimetral :P).

        Todavia, se eu for deixar uma delas presa em um local público sem minha presença, talvez seria essa road, pois a outra nem pensar.

      • Lucas Bof disse:

        Marcelo,
        Esses dias saiu na revista VIP uma matéria sobre bicicletas bem básicas, dessas com freio no pé – eles chamaram de bikes vintage:

        http://vip.abril.com.br/?p=1040

    • manuel barral disse:

      nao creio que roubo de bicicleta(ou partes de) seja exclusividade do nosso Brasil brasileiro, vejo muito blog falando de situacoes piores em Barcelona, Paris, Valencia, Londres etc… dá uma vasculhada na internet. 😉

  5. mario disse:

    HAHAHA bicicletário em forma de CUIA HAHAHA

    Ai, esse meu rio grande gauchista sai com cada uma…

    Mas ok! MUITO melhor do que não ter né? E também melhor pelo fato de permitir prender mais do que só a roda da frente, o que pra algumas bicis não adianta, já que ambas são destacáveis no clipe da blocagem.

    Bom, parece que estamos avançando.

    abraços

  6. Djegovsky disse:

    Só eu que não entendi como funciona? Achei bem esquisitões.
    E que história é essa de “bicicletário pras meninas”?

  7. mario disse:

    Desculpem o comentário hater, mas não dou uma semana pra isso virar encosto pra bunda de pedestre.

  8. Se não colocarem sinalização, a gente avisa, explica, pede. 🙂
    Mas acho que a maior sinalização para indicar que aquilo é um bicicletário é haver bicicletas estacionadas ali.
    Estou comemorando a conquista e vou comemorar ainda mais quando ele for instalado.

  9. Cyro disse:

    Isso é muito importante! espero que saia logo do papel para a realidade, e seja colocado em varios pontos toda cidade mesmo, pois isso vai icentivar e muito o uso da bicicleta como meio de locomoção na cidade… é uma grande conquista!

  10. Naldinho disse:

    Ótimo!
    Mais importante do que o bicicletário (se sair mesmo) é saber que em parte resultou da pressão dos ciclistas.

  11. mario disse:

    Ah, coloquei as fotos que tirei da ultima Massa do ano e botei na net.

    17 mb: http://www.easy-share.com/1913330204/massa17dez.zip

  12. artur elias disse:

    Puxa, que bacana. Achei o paraciclo bonito, funcional e tem a ver com a nossa cultura. Lembra aqueles projetados pelo David Byrne para Nova York. Muito melhor do que aqueles de xóping. Acho um pouco lamentáveis as restrições ao motivo “cuia”. Possivelmente um sintoma de forte xenofilia. Esse paraciclo representa um avanço e deve ser aplaudido, primeiro porque foi uma conquista, depois porque sua visibilidade tem o potencial de impactar e influenciar (=espalhar paraciclos por toda parte).

    Outra coisa: alegar falta de segurança para não deixar a bicicleta, e portanto, não ir de bicicleta aos lugares, é uma desculpa furada de quem de fato não quer se dar ao “trabalho” de pedalar (a não ser nas horas vagas).

    Deixo minhas bicicletas devidamente acorrentadas há anos em todo tipo de lugar. Quando possível, prendo a roda da frente junto, mas nunca tive paciência para andar com 2 travas, a não ser recentemente, quando surgiu aquela travinha de cabo de aço com segredo (mas que é bem frágil, é mais uma coisa psicológica ou para lugares que de fato são relativamente seguros).

    Tive 3 casos de roubo ao longo de 20 anos. Nenhum nessa situação! Duas foram roubadas de casa (uma com arrombamento) e outra numa “bobeira” minha.

  13. Pingback: Bota-Fora: Cidades e Sustentabilidade (ou nem tanto) « OngCea

  14. Marcelo disse:

    Já esgotaram-se os trinta dias que o secretário deu para a instalação dos bicicletários e eles ainda não estão lá.

  15. Tá na hora de nos manifestarmos, então. Faz quantos dias que passou do prazo?

  16. luizmullerpt disse:

    Bom. Ví hoje, 15 de janeiro, que instalaram bicicletários “provisórios” sob as escadas do Mercado Público. Ainda não são aos bicicletários da maquete fotografada aí, mas o fato é que isto demonstra que a mobilização da população faz o Poder Público que a representa, se mexer. Vocês estão de parabéns pelo barulho que já fizeram. Mas temos que fazer muito mais barulho, para que o Centro Histórico de Porto Alegre fique totalmente livre dos carros particulares. Se o povo quiser vir ao centro, que venha de ônibus, Lotação ou taxi. Em Londres hoje é cobrado pedágio para transitar no centro de carro, não é permitido estacionar na maioria das vias públicas e os estacinamentos privados são limitados a “x” número de vagas. Temos que continuar a mobilizar para transformar os corações e mentes dos portoalegrenses e do poder público. Mais bicicletas deixam a cidade mais bonita, é veículo acessível a todos, não polui e ainda por cima faz bem pra saúde.

  17. Pingback: Um tal Sr Volante em POA, espero que um carro a menos « OngCea

Deixar mensagem para Lívia Araújo Cancelar resposta