Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte

Crédito: Gilberto Simon

Na última quinta-feira, dia 25 de novembro, fomos como de costume fazer compras no Mercado Público de Porto Alegre em nossas bicicletas. Porém, como havia uma feira no largo Glênio Peres, não pudemos acorrentar nossas bicis nos postes da área e decidimos, na falta de local mais adequado, prendê-las nos portões do Mercado.

Fizemos nossas compras tranqüilamente e quando retornamos para pegar nossas bicicletas veio a surpresa: além da nossa corrente, havia outra corrente prendendo-as ao portão. No final das contas descobrimos que o cadeado era da equipe de segurança do Mercado e que eles possuem a ordem de acorrentar as bicicletas para desencorajar a prática. Indignados, mandamos um e-mail para a coordenação do Mercado Público, com cópias para vários e-mails da SMIC (Secretaria Municipal de Indústria e Comércio) e recebemos a seguinte resposta, no qual a responsável nos diz para deixar nossas bicicletas para momentos de lazer ao ar livre e não para utilizá-la como transporte para ir até o Mercado Público:

Em 29 de novembro de 2010 15:47,
<…@smic.prefpoa.com.br> escreveu:

Boa tarde.

Entendemos sua indignação mas, em uma cidade como Porto Alegre, onde não é habitual usar bicicletas como meio de transporte, uma situação como o ocorrido não é de surpreender.
Não estamos preparados para receber ciclistas e nem há previsão de bicicletário no Mercado Público. Não existem avisos por ser considerar-se óbvio que, em local público, não seja esperada a visitação acompanhada por bicicletas ou animais domésticos não havendo, portanto, um local que seja adequado ou seguro para deixá-los.
A orientação de prender ou apreender bicicletas é utilizada para desencorajar e advertir a prática, pois não podemos ser responsáveis por possíveis danos ou mesmo roubo que possam  ocorrer.
A partir de seu contato, pensaremos em soluções adiantando que tais  projetos precisam de um prazo razoável de avaliação.
Pedimos que considere as medidas tomadas não como grosseria, mas como um meio de proteger seu patrimônio pessoal.
Não deixe de vir ao Mercado  para prestigiar Eventos, fazer compras ou passear. Deixe sua bicicleta para aproveitar momentos de lazer ao ar livre. Já conseguimos progressos em construir ciclovias. Como vê, estamos “chegando lá”.
Esperamos sua compreensão.
Att
Coordenação de Próprios / SMIC

Alô, Prefeitura! Alô, Mercado Público! Ninguém quer que vocês se responsabilizem por possíveis danos a nossas bicicletas, só queremos um local apropriado para deixá-las enquanto fazemos nossas compras.

“Deixar nossas bicicletas para momentos de lazer ao ar livre”? É essa a visão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre?

Se por acaso, alguém que vier a ler esse post, e também ficar indignado com isso, por favor, clique aqui para mandar um e-mail manifestando a sua opinião para nossos, assim chamados, “dirigentes”.

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289 respostas para Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte

  1. Vica disse:

    Oi, Marcelo, eu vejo o absurdo da coisa e entendo tua indignação.
    Por outro lado, não adianta não querer que a prefeitura ou o mercado não sejam responsabilizados por danos, porque eles são responsabilizados pela lei, e não pela vontade do dono da bicicleta.
    Pelo menos te responderam e foram sinceros, o que eu consideraria um progresso. Há não muito tempo, sequer te responderiam.
    Mas Porto Alegre é uma vergonha mesmo… “estamos chegando lá”… lá onde?

    • Marcelo disse:

      Oi Vica,
      Mesmo com um aviso dizendo que o Mercado não se responsabiliza pelas bicis eles têm que se responsabilizar legalmente? E na Redenção, que possui vários locais para estacionar bicicleta, como fica?

      De qualquer forma a atual política deles de acorrentar as bicis é vergonhosa, agressiva e constrange o usuário, para não dizer que é criminosa (apropriação indébita).

      • Vica disse:

        Eles são responsáveis pelo que diz a Constituição e o Código de Defesa do Consumidor. Mesmo que tenha a plaquinha que diz que não são (mesma lógica para estacionamento de shopping center). Igualmente na Redenção.
        Claro, tu terias que processar e provar que o dano foi causado no local.
        Eu vou mandar e-mails também, acho um absurdo o descaso com os ciclistas. Se bem que, nessa cidade, o descaso anda geral, até com as pessoas que caminham pelas ruas, porque as calçadas são terríveis…
        Adorei o site, não conhecia, vou divulgá-lo.
        Um abraço.

      • fernando disse:

        Na verdade nessa estas errado.
        o fato deles colocarem um cadeado na tua bicicleta não é “apropriação indébita”, pois, como citado no texto, ela estava cadeada aos portões do mercado, esse de posse deles.

      • Marcelo disse:

        Errado estás tu, Fernando. O Mercado Público, como o nome bem diz é público. Os portões não são de posse deles. Se o Mercado fosse particular, talvez esse fosse o caso.

      • fernando disse:

        calçadas são públicas, não por isso tu podes estacionar um carro nelas, ou deixar uma bicicleta na horizontal ocupando todo espaço, o bom senso diz isso, o mesmo deveria acontecer com o portão. Agora vou entrar na prefeitura de bicicleta e cadear ela no balcão u.u, é público.

      • Marcelo disse:

        Fernando,
        De forma alguma eu deixaria minha bicicleta no portão se ela fosse ficar no caminho de alguém. A entrada do Mercado é bem larga e a bicicleta não estava no caminho de ninguém, estava paralela à parede.

        Nós não colocamos elas em um poste na calçada justamente porque devido à feira e aos novos deques do Mercado Público a calçada estava estreita demais e iria atrapalhar a circulação de pedestres.

    • Thaíze disse:

      Que absurdo isso!
      A capital do RS, com uma administração que adota esse tipo de atitude em um ponto turístico da capital.
      Com os problemas de trânsito que Porto Alegre tem, deveriam agradecer quem decide deixar seu carro em casa e usar a bicicleta como meio de transporte.
      E ainda querem ser cede na copa do mundo. ACORDA Porto Alegre!!!!!!!!!!!

      • Val disse:

        imagina só a quantidade de estrangeiros que vem pra cá e acham normal andar de bici pela cidade… daí vão lá conhecer o mercado municipal da cidade e ficam acorrentados sem saber o que está acontecendo… quanta hospitalidade!

      • É ISSO AÍ !!!É UM POUCA VERGONHA UMA CAPITAL DE ESTADO AQUI NO BRASIL,QUE QUER SER SEDE DE COPA DO MUNDO TER ESSE COMPORTAMENTO HIPÓCRITA E AGRESSIVO COM RELAÇÃO AOS CICLISTAS!!!ISSO NÃ PODE MESMO CONTINUAR ASSIM!!!O POVO DAI TEM QUE SE UNIR EM MANIFESTOS PACÍFICOS EXIGINDO DAS AUTORIDADES UMA POSIÇÃO FAVORAVEL AOS CICLISTAS COMO TAMBÉM AOS CADEIRANTES,DEFICIENTES FISICOS E TODOS QUE PRECISEM DE ATENÇÃO MAIOR POIS SE PORTO ALEGRE NÃO ESTÁ PREPARADA PARA CICLISTAS IMAGINE ENTÃO O RESTO!!!!!

  2. Djegovsky disse:

    A resposta deles é simplesmente inacreditável.

    Acabei de escrever para os emails indicados.

  3. Djegovsky disse:

    Ah, sim, e duvido que a atitude de acorrentar bicicletas esteja amparada em qualquer respaldo legal. E a justificativa não faz sentido. Por acaso são responsáveis pelos bens de todas as pessoas no Mercado? E outra: no momento em que puseram sua própria corrente não estavam imediatamente assumindo uma responsabilidade que já admitiram não ter?

  4. massacriticablog disse:

    Como assim? Eles são obrigados por lei a se reponsabilizar pelas bicicletas se tivesse um bicicletário ali do lado??
    São obrigados por lei a se responsabilizar pelos carros roubados ali na rua? Não, né?
    Porque seriam pelas bicicletas?

    • fernando disse:

      pelos carros não, pois estão estacionados em lugar público, se fosse estacionamento próprio, sim, teriam que se responsabilizar. No caso do bicicletário como não é “público” eles devem se responsabilizar.

      • Juliana disse:

        Mas pelo amor de deus! A prefeitra pode colocar um bicicletário na rua. Não precisa ser dentro do Mercado Público, se é o caso de eles não quererem se responsabilizar.

        É só uma questão de bom senso. Se tem estacionamento e parquimetro pros carros, porque não pode ter um bicicletário, como tem em outros lugares como a redenção?

      • Fernando disse:

        concordo!
        mas ACHO que se teu carro for arrombado em zona aul, tu podes recorrer legalmente, afinal, tu estas pagando o.O

  5. Mauricio Ramos de Oliveira. disse:

    Sugiro deslocarmos um passeio no sabado pela manha com TODOS os ciclistas conhecidos ao mercado, e fazer com que se deem conta que das duas uma, ou providenciam um bicicletario ou amarraremos elas no portao, ate porque bicicletas sao tratadas no codigo de transito como VEICULOS, portanto a alegacao deles de que nao e veiculo habitual e completamente infeliz, inclusive se o passeio rolar levo meu alicate de cortar corrente, deixa eles acorrentarem que vao ficar sem cadeado para a segunda…

    abracos a todos.

    • fernando disse:

      e vai ser preso por badernar :S
      baixe ao nível deles e serás como eles e então não poderás mais reclamar.

      • Eduardo disse:

        Não compare a manifestação proposta pelo Marcelo à baderna. Isso jamais seria baixar ao nível da atitude da prefeitura. É uma atitude objetiva, muito longe da baderna. Mire-se no exemplo dos países desenvolvidos, onde o povo vai frequentemente às ruas “badernar” para conquistar melhorias. É lamentável que nosso país tenha uma dimensão continental e, portanto, dificulte a articulação de mais manifestações populares nos quatro cantos simultaneamente. Espero que ela realmente ocorra, que alguns ciclistas sejam “presos” (duvido que serão processados), pois isso talvez gere alguma indignação em outras pessoas e aumente a participação em manifestações legítimas como essa.

      • Eduardo disse:

        *Maurício

      • Fernando disse:

        quando falei badernar quis dizer sobre isso:
        “inclusive se o passeio rolar levo meu alicate de cortar corrente, deixa eles acorrentarem que vao ficar sem cadeado para a segunda… ”
        e não sobre a ação…
        a ação achei legal 🙂

    • Luiz Rokero disse:

      apoiado!!! vamos amarrar o maior numero de bicis nos portoes

      • Fábio Antunes (Sassá) disse:

        Achei a idéia do Mauricio a melhor até agora, inclusive a parte de cortar os cadeados, e não acho que isso seja baderna nenhuma. Quem são eles pra colocarem correntes na minha bicicleta??? E outra, essa pratica deveria ser repetida tantas vezes fosse necessário, até eles desistirem de comprar novas correntes, mas isso deve ser feito com um grupo bem grande de ciclistas, eu moro em Pelotas e se for organizado um protesto no mercado publico de POA me disponho a ir até ai pra engrossar esse caldo.

  6. Val disse:

    Gente, só pra mantê-los atualizados, respondemos a este email e já recebemos um outro,
    onde a pessoa pede desculpas pela desastrosa resposta que nos deu, que não conseguiu se expressar como queria. Aceitamos a desculpa, mas isso não significa que a política atual do Mercado Público vá mudar. A indignação segue.

    • Adriano disse:

      Sinal que a pessoa que responde estes email não tem preparo para seu trabalho. Pagamos o salário de uma pessoa hipócrita e incompetente. De qualquer maneira, ela apenas deixou transparecer a hipocrisia de quem faz parte da administração pública da nossa cidade.

  7. João Fonseca disse:

    Marcelo eu já enviei email para eles, não aceito a resposta burocrática e fora de propósito.

    Me parece que a prefeitura quer dizer o que devemos fazer quando diz: “Deixe sua bicicleta para aproveitar momentos de lazer ao ar livre”, isso quem decide sou eu, nunca qualquer “autoridade”!
    E pensar que teremos a copa em POA, estamos “chegando lá”…

    Abçs,

  8. Alex Avancini disse:

    Mandei um email relatando minha indignação!
    Todos deveriam fazer o mesmo!

    Abrz

    Alexxx
    veganbr.wordpress.com
    veganstaff.com

  9. Angélica Paiva Pereira disse:

    Que feio, pessoal.
    Sou responsável pela resposta ao e-mail e estou segura de não ter cometido abusos. O entendimento “desencorajar a utilização da bicicleta como meio de transporte” não é verdadeira. Já retifiquei e a expressão “desencorajar” se refere a deixar bicicletas de maneira incorreta “estacionadas” no interior do Mercado não havendo aquí um biciletário. Nunca, em tempo algum, houve intenção de desrespeitar direitos, mas é necessário haver regulamentos. Nada impede, porém, sejam feitos ajustes após avaliação da viabilidade que conforme já citado não poderá ser de imediato. Mobilizar a opinião pública de forma distorcida, não é correto. Há meios de se conseguir se fazer entender e exercer nossos direitos de cidadão requisitando para o Poder Público o que nos é necessidade.
    E qualquer acusação tem por direito a defesa. Eis aquí, a minha.
    Atenciosamente
    Angélica

    • Marcelo disse:

      Desculpa discordar, Angélica, mas no momento em que a representante do Mercado Público nos diz para “deixarmos as nossas bicicletas para aproveitar momentos de lazer ao ar livre” está sim “desencorajando o uso da bicicleta como meio de transporte”.
      E a política do Mercado Público de acorrentar bicicletas também é outra forma de desencorajar o uso da bici.

      • Julie Bueno disse:

        Inacreditável essa segunda resposta! Desculpa cara Angélica se não possuo carro para ir ao Mercado Público e se meu meio de transporte é sim a bicicleta. Aliás, me admira Porto Alegre sempre se vangloriar de ser considerada de primeiro mundo e não seguir os mesmos preceitos. Acho que começar a viajar pelo Brasil mesmo e pegar os exemplos das outras cidades já é um começo para visualizar que os meios de transportes alternativos e principalmente “não poluentes” fazem parte do mundo moderno e da politica de globalização. Realmente foi muito infeliz na sua colocação sobre “deixarmos as nossas bicicletas para aproveitar momentos de lazer ao ar livre”. E digo mais, quem vivencia o Mercado Público sabe que esse é uma das falhas lá existentes e isso não foi em nenhum momento ao meu ver uma “mobilização pública de forma distorcida”. Afinal a sua resposta foi colocada na íntegra para que cada um aqui tirasse susas próprias conclusões sem a interferencia de uma opinião alheia. Desculpe-me mas, seu direito de resposta também foi infeliz!

      • fernando disse:

        eles também citam a existência de ciclovias como algo bom, o que “encorajaria” o uso das bicicletas :S

  10. João Fonseca disse:

    Cara Angélica.

    Não é “feio”, estamos lutando pelos nossos direitos e defendendo nossa posição, prender as bicicletas é autoritário!

  11. jeison Placinsch disse:

    comparar uma bicicleta com um cachorro foi uma das coisas mais infelizes que já li. sei que não houve intenção de ofender ninguém, mas o descaso com os ciclistas foi forte nessa situação.

    já mandei e-mail também. absurdo isso.

    • fernando disse:

      coisas infelizes pq???
      Algumas pessoas tem a necessidade de um animal. Existem doenças que exigem isso e com certeza essas pessoas precisam mais do animal do que tu da bicicleta. tua resposta foi um descaso com pessoas que precisam dos animais :S

      • Andre disse:

        No contexto foi, sim, infeliz, ou tu vai montado no cachorro pro Mercado Público? Uma bicicleta, no contexto, é um meio de transporte, como uma moto ou um carro.
        A resposta dele não foi descaso com ninguém, não te dói por bobagem.

      • Luis Felipe disse:

        voce tem algum problema em interpretacao??

        ou a intençao é so a pratica da trolagem?

      • Graça Teixiera disse:

        galera, acho que a melhor forma de resolvermos isto é encaminhando um projeto para a implementação de um bicicletário nos arredores do Mercado Público. Ou ao menos um pedido. E ainda, entrar em contato direto coma administração do Mercado para iniciar este projeto. Bjs

      • Fernando disse:

        Não sou mal de interpretação -.-
        e sim, quis trollar um pouquinho =D
        hauhuauha
        Ela não fez uma comparação de bicicletas com animais, ela apenas citou 2 coisas, diferentes, que são “óbvias” de que as pessoas não fazem.
        ela apenas citou que é óbvio que ngm vai ficar andando de bicicleta dentro do mercado público ou então com animais.
        em nenhum momento ela falou “pelo mesmo motivo de que não se pode entrar com animais, não se pode entrar com bicicleta.”
        e Andre, eu não vou montado num cachorro mas se eu for cego vou com um cão guia =)

      • Fábio Antunes (Sassá) disse:

        Fernando.
        Tu deve ser o namorado da menina que escreveu essas tristes palavras. Tu só falou beteira até agora, tais querendo tapar o sol com a peneira, não estamos falando de um cão guia e sim de um animal de estimação, se bem que depois dessa atitude do mercado central não me espantaria se um cego fosse preso por estar com seu cão guia la dentro.

  12. sérgio disse:

    Eu já fiz requisição oficial por um bicicletário no Mercado Público naquela banquinha dos vereadores faz tempo e nem sei se alguém me ouviu.
    Vou sempre ao Mercado Público e por falta de opção melhor deixo a bici em algum poste nas ruas laterais, o que pode atrapalhar os pedestres porque as calçadas ali já são estreitas demais pro movimento que tem.

  13. Pingback: RT @f_mano: Parabéns, prefeitura de Porto Alegre. Muito orgulho #NOT http://bit.ly/ia1w41 - Wordpress 201

  14. sérgio disse:

    E feio foi a sua resposta, Angélica. Entendo que não tenha sido mal intencionada e nem mal educada, mas mostra falta de informação e despreparo. É absurdo afirmar que “em local público, não seja esperada a visitação acompanhada por bicicletas”. Os locais públicos deveriam ser os primeiros a ter estrutura para isso.

  15. luis disse:

    Total falta de respeito e uma palhaçada.

  16. Outro dia passei por coisa parecida no mercado municipal de Curitiba, veja o post: http://seloamigodabicicleta.blogspot.com/2010/10/como-violar-uma-u-lock.html

    Mas veja por outro lado, pelo menos eles não detonaram suas bikes, bem o cadeado, como fizeram com a minha u-lock. No meu caso eles tiveram de pagar uma nova. Ainda, até onde sei não há respaldo legal para fazer o que eles fizeram.

    • fernando disse:

      no momento em que cadearam as bicicletas no portão do mercado, eles têm direito sim de tomar uma providência.
      Ninguém tem o direito sobre a propriedade deles. No momento que tu deixaste o teu bem na propriedade deles, eles podem tomar algumas providência.

      • Cassiano Leal disse:

        Desculpa, “fernando”, mas quanto mais leio teus comentários, mais certeza tenho de não passas de um troll anônimo (apesar de usar uma alcunha).

        Por favor, se vais contestar o que os outros dizem de forma tão ferrenha, então inclui citações e argumentos, não frases de efeito.

        Obrigado.

      • Luis Felipe disse:

        voce so pode estar de sacanagem ou querendo aparecer

        no minimo deveria haver avisos proibindo e orientando o pessoal que possue bicicletas

        alem do mais ja deveriam providenciar um local adequado para isso, haja visto que é rotina acorrentar bicicletas

        alem do mais eles nao tem amparo legal para isso, nao sao policia, o maximo que podem fazer é dar advertencia sem encostar na bicicleta

      • Luiz disse:

        Por falar tanto noto que tu é do contra e pelo jeito não tem bicicleta … compra uma e vai passear com uma turma pra ver se aprende!…pois tem um diatado que diz Quem fala ¨escrever¨o que quer escuta o que não quer…

      • Fernando disse:

        @Cassiano Leal: eu dou repply na mensagem que quero comentar, pra que citar?
        Todos que ficam chamando de troll e bla bla bla é pq tão com falta de argumentos ^^
        Não podem ouvir uma opinião contrária?
        não é só pq estas num blog onde a maioria dos leitores tem a mesma opinião que não possa ter alguem com outra.
        Vocês devem aprender a conversar com quem discorda de vocês também.
        @Luis Felipe: concordo que deveriam ter placas, conforme eles falaram, só não haviam placas, pois, é “obvio” que não pode andar de bicicleta lá dentro.
        @Luiz eu tenho bicicleta ^^ mas, por enquanto, faço como eles disseram mesmo. uso pra passeio e não pra transporte, por enquanto é muito perigoso usar como transporte.

      • Marcelo disse:

        Fernando, têm que haver placas, não para dizer que é proibido andar de bicicleta lá dentro, mas para informar que é proibido acorrentá-las aos portões.

        Nós não entramos com elas no Mercado, deixamos elas na entrada, fora do caminho dos passantes.

      • Fernando disse:

        Quanto a isso eu concordo totalmente.

      • Fábio Antunes (Sassá) disse:

        Cara
        O problema não é tu ter uma opinião contraria e sim a tua falta de argumentos.

  17. Amanda disse:

    Fiquei tão chateada quanto no dia em que me falaram na prefeitura que o transporte publico de Porto Alegre esta bom e nao precisa de melhorias. A Carris saiu no Fantástico, como exemplo de mobilidade urbana com acessibilidade universal, e dai resolveram levantar a moral. UM ABSURDO! A prefeitura tem que tomar uma atitude! Estamos sendo tratados como bixos dentro da nossa própria cidade, isso é imperdoável. Tambem enviei email ja. PRINCIPALMENTE a questao das bicicletas eh algo que eh IMPORTANTISSIMO de ser motivado devido as condições mundiais hoje em dia e a consciencia ambiental. Sem contar a Copa do Mundo. Desse jeito, passaremos VERGONHA diante do mundo inteiro.

    • Marcelo disse:

      Eu já tô envergonhado desde que anunciaram que a Copa seria aqui.

    • Anamaria disse:

      finalmente alguem tocou no assunto do meio ambiente! Incentivar o uso da bicicleta deve ser uma política pública, não só pq é um meio barato e popular de transporte, mas tb pq colabora p/ a diminuiçã de gases poluentes na atmosfera – isso sem falar no desafogamento do trânsito de POA, q se continuar dessa forma, vai virar uma sao paulo da vida.
      Um bicicletário dentro do mercado seria boa idéia (mas o mercado fecha as 21h), será q não seria melhor um no largo glênio peres?

      O jeito agora é reunir um coletivo bem barulhento para fazer essa exigência ao governo – enquanto política pública justificada. reunir abaixo assinados escrever um projeto, botar a quesão na mídia e pressionar a prefeitura.

      eu ainda não ando de bici como meio de trasporte pq morro de medo de me acidentar no transito, a cidade nao se preparou pra isso e a tal ciclovia nunca funcionou!

  18. Pingback: Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte « Blog Porto Imagem

  19. Publicamos a matéria de vocês no nosso Blog.
    http://portoimagem.wordpress.com/
    Abraço!

  20. Melissa disse:

    Já mandei meu e-mail reclamando. Uma vez eu deixei minha bicicleta no portão do Mercado Público, veio o segurança e disse que eu não podia. Amarrei no poste da rua e fui reclamar na Administração. O cara que me atendeu foi legal, compreensivo, mas essa Angélica deveria rever seus conceitos.

    E ainda diz “que feio” para nós? Hahaha. Claro, pra prefeitura de Porto Alegre é muito feio lutar pelos seus direitos e mostrar aos outros os absurdos que a administração pública diz.

    Sugiro chegarmos em massa no Mercado Público de bicicleta e ir na administração debater esse assunto. Quem aceita?

  21. Pingback: Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte (via Massa Crítica – POA) « Volume 4

  22. Mauricio Ramos de Oliveira. disse:

    Opa, se o negocio for para ir em massa ao mercado to dentro, e tem mais alem de levar as bikes faco questao de levar meu ALICATE, para demonstrar que a MINHA bicicleta e sim veiculo, porque o codigo de transito assim a trata, (incluindo inclusive obrigacoes de uso e sinalizacao na mesma) e no caso de alguem sobrepor a minha corrente, bom Angelica no que diz respeito a deixar as bikes estacionadas em local improprio pode ser que tenhas razao; desde que isso esteja muito bem sinalizado, inclusive existe placa de proibido bicicletas (estranho elas estarem no codigo de transito nao??) bom sendo assim ate estaria correta a sua afirmacao, porem eu duvido que essas placas sequer existam, de qualquer forma um bicicletario e uma peca de ferro relativamente barata, que um lugar como o mercado publico nao tem por falta de organizacao, pois tenho certeza que os proprios lojistas de la concordariam em contribuir para a construcao de um. (conheco alguns proprietarios de comercio la dentro, e sei que um bicicletario e barato porque recentemente botamos um na univerdade que curso) ah mais uma espero que os segurancas do mercado sejam fluentes em frances, porque quando chegarem os jogos quero ver acorrentarem as bikes alugadas pela francesada para passear por POA (os que tiverem coragem) bom essa ultima parte foi mais para brincar, mas contem um fundo de verdade tambem.

  23. Mauricio Ramos de Oliveira. disse:

    Opa quase esqueci, copiando o fim da resposta do mercado:

    “Já conseguimos progressos em construir ciclovias. Como vê, estamos “chegando lá”.
    Esperamos sua compreensão.
    Att
    Coordenação de Próprios / SMIC”

    Alguem poderia me dizer onde fica a ciclovia de Porto Alegre? ando de bicicleta a bastante tempo e desconheco ciclovia por aqui…. sera que falam daquela faixa de asfalto a beira do guaiba? aquela cheia de pedestres onde fica impossivel transitar de bike? onde os motoboys estacionam para tomar chimarrao e voce chama a eptc trocentas vzs e nada acontece….. fala serio isso aqui nao e uma resposta e uma piada….

    • Melissa disse:

      Ela deve estar se referindo à ciclovia da Restinga e da Diário de Notícias (avenida do Barra Shopping).

      A da Restinga eu nunca fui, mas todos dizem que é utilizada quase só pelos pedestres porque não tem sinalização de que aquilo é uma ciclovia. A da Diário de Notícias, bem, eles simplesmente fizeram a “ciclovia” em cima da calçada, diminuindo o espaço dos pedestres. Por que não pegaram uma via dos carros pra transformar em ciclovia?

      • Olavo Ludwig disse:

        O problema de pedestres utilizarem a ciclovia é porque não existe calçadas, se eu fosse pedestre faria o mesmo, antes de haver ciclovias na restinga, os pedestres caminhavam no meio da rua.
        O que foi construído na restinga assim como na frente do Barra Shopping é uma calça onde se permite legalmente andar de bicicleta, e chamaram isso de ciclovia. Simplesmente uma vergonha. Meu sogro mora na Restinga e disse que é inviável andar de bicicleta na ciclovia, além dos pedestres, tem muitos carros estacionados nela.
        Ai temos exemplos de que ciclovias mal planejadas resolvem muito pouco o problema de transporte por bicicleta.
        Digo muito pouco, pois pelo menos a “ciclocalçada” na Restinga tem um piso melhor do que uma calçada comum.
        Minha experiência em buscar meu filho na escolinha utilizando as calçadas comuns não é nada agradável, e com ele junto eu não arrisco ir pela rua, como faço andando sozinho.

      • Olavo Ludwig disse:

        Ops…eu também sou pedestre é claro, quis dizer pedestre lá na Restinga.

      • Breno Moreira disse:

        E alguém conhece alguma ciclovia aqui do Brasil que não tenha sido “dominada” pelos pedestres?

      • Guilherme disse:

        Estive em Santos, e lá existe uma ciclovia que passa por quase toda a cidade, e lá não há chance para os pedestres pois a mesma é amplamente utilizada pelos ciclistas. E lá existem, em paralelo, calçadas apropriadas para pedestres. É possível a existência de uma ciclovia de verdade, o que não é o caso das de Porto Alegre.

    • Franzoi disse:

      Ciclovias, em sua maioria, são um afronte à liberdade do ciclista.

      Primeiro, porque existe uma regulamentação sobre a circulação de bicicletas no leito do transito.

      Segundo, porque normalmente existem vários pedestres, corredores, pessoas passeando com seus cães na ciclovia, ou seja, é o mesmo que andar sobre a calçada, bastante perigoso para os atores envolvidos.

      Sobre a resposta dada pela Sra. Angélica, foi de uma infelicidade se tamanho, mas a culpa não é dela. A culpa é dos gestores da cidade, que não conseguem compreender que quanto mais se preparar as ruas para receberem carros, mais e mais carros haverão. O congestionamento não acaba com alargamento de ruas ou aberturas de novas vias. O congestionamento acaba quando alternativas de transporte forem viabilizadas e instituídas como política permanente de gestão.

  24. Algupem perdeu de ficar em silêncio, e alguma caixa de entrada está abarrotada…

  25. Márcio Rousselet Sardá disse:

    Faço minhas as palavras do meu amigo Maurício. Me digam, onde temos uma ciclovia decente aqui em porto Alegre? Uma cidade que se julga “cosmopolita” e madura, ao receber eventos como o forum social mundial e que sequer é capaz de saber lidar com as pessoas que se preocupam em usar um meio de transporte alternativo.
    Me desculpem a indignação, mas quem ousa em dizer que temos uma ciclovia aqui em Porto Alegre, no mínimo é insano ou tem “alguma outra coisa na cabeça” no lugar do cérebro.
    Grande abraço aos amigos!

  26. Rafael disse:

    Que coisa ridícula isso.

    É decepcionante ver que as “melhorias do trânsito” são sempre pensadas para beneficiar os carros.
    Uma cidade com o transporte público deficiente, faltando de opção de linhas de ônibus. Sem metrô. Infelizmente as bicicletas são vistas como carroças.

  27. Djegovsky disse:

    Cara Angélica,

    “Feio” é não reconhecer os erros.
    Feio é acusar o reclamante, tentando desviar o foco do problema.
    Feio é não ter noção de responsabilidade de administração pública.
    Feio é desconsiderar as necessidades de uma boa parcela da população.
    Feio é usar de autoritarismo para solucionar as próprias falhas.
    Feio, mas muito feio, é desencorajar o uso da bicicleta como meio de transporte, recomendando que seja apenas veículo de passeio.

    Ah, também acho feio não saber usar vírgulas e desconhecer regras básicas de concordância, mas isso é outra história….rs

  28. Djegovsky disse:

    Ah, aqui algumas impressões que fiz na época em que “ciclovia do barra shopping” foi inaugurada.
    http://bemfacildelembrar.blogspot.com/2008/12/bonitinha-mas-ordinria.html

  29. luisa disse:

    Pessoal, to cansada desta história de manda email. Por que não organizar um manifesto? Uma invasão de bicicletas no mercado público surtiria muito mais efeito. Conheço uma galera que nada de bike que ia apoiar.

  30. luisa disse:

    Pessoal, to cansada desta história de manda email. Por que não organizar um manifesto? Uma invasão de bicicletas no mercado público surtiria muito mais efeito. Conheço uma galera que nada de bike que apoiaria.

  31. Marcelo, por gentileza, pode colocar a autoria da foto utilizada no post ? Obrigado!

  32. Nathan disse:

    Também mandei um e-mail bem indignado. E de quebra encaminhei também pra alguns endereços de jornalões:

    leitor@zerohora.com.br, geral@correiodopovo.com.br, cidades@correiodopovo.com.br, opiniao@correiodopovo.com.br, barbara.nickel@zerohora.com.br, marlise.brenol@zerohora.com.br

    Sei lá, vai que serve pra alguma coisa…

  33. Leo disse:

    Cara, a prefeitura falou precisamente que não pode garantir a segurança da tua bicileta. Isso me parece só que ela ta evitando complicações. Talvez tu não te importarias, mas se houvesse um bicicletário e bicicletas lá fossem ‘presas’ certamente algumas seriam roubadas e culpariam a prefeitura.
    Por isso a prefeitura prefere não apoiar esses atos enquanto não se sente preparada pra garantir a segurança das bicis. CERTO, não é. Mas sabemos que não vai ser da noite pro dia que vamos virar Utrecht.

    • Marcelo disse:

      A prefeitura já é responsável por um monte bicicletas que são acorrentadas nos bicicletários da Redenção, mais meia dúzia no Mercado Público não vai fazer muita diferença.

      E a propósito, eles não colocaram o cadeado com a intenção de proteger a nossa bici. A própria Angélica falou que a intenção é desencorajar que as pessoas coloquem a bicicleta ali. Até porque a corrente que colocaram era muito mais fina do que a nossa, que já estava lá.

      • Juliana disse:

        Só um pouquinho galera.

        Por acaso a prefeitura é responsável pelo roubo e por danos causados por outros nos carros e motos que ficam estacionados na rua? NÃO!

        Porque diabos ela seria responsável pelas bicis?

        O problema não é assumir a responsabilidade desses problemas e sim a falta de uma política de transporte que realmente considere o ciclista e as bicicletas como meio de transporte.

        A EPTC considera um meio de transporte e impõe regras e leis para o uso, mas não faz nada a favor de quem usa – não criam ciclovias seguras, não criam bicicletários, não incentivam o uso.

        Eu mesma não vou de bici pro trabalho porque tenho medo de andar no canto da rua perto da calçada. Já vi ônibus e carros empurrando ciclistas e sendo mais hostis com eles do que com motoqueiros.

        Queria muito poder seguir tranquila pela protásio as 8h30 da manhã na minha bici, mas não dá. Não enquanto a Prefeitura não levar esse assunto à sério.

    • Fábio Antunes (Sassá) disse:

      O mercado publico poderia colocar os mesmos seguranças que hoje acorrentam as bikes para cuida-las no futuro

  34. Marcos disse:

    acho q deviamos, sim, “invadir” o mercado e devíamos, principalmente, conversar com os lojistas e mostrar que as pessoas que vão de bicicleta até ali são consumidores. Acho q eles podem exercer uma pressão mais eficiente neste caso.

  35. Marcos disse:

    ah, já passei, também, por uma situação parecida. mas o guarda me avisou antes, que minha bicicleta seria acorrentada… mas também já deixei a bike presa no andar de cima, sem ser acorrentada, mas assim que saí do restaurante onde almoçava o segurança me pediu para abandonar o andar.

  36. Olavo Ludwig disse:

    Já mandei meu e-mail:

    “Eu realmente não entendo porque Porto Alegre toma medidas sempre contrárias as tomadas pelas cidades que estão preocupadas em melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos.

    A últma que fiquei sabendo, sobre o desencorajamento do uso da bicicleta no Mercado Público, é simplismente o fim da picada, o fundo do poço.

    Na verdade o fundo do poço pode ser ainda muito pior, e parece que é para lá que estamos caminhando, e daqui uns 100 anos talvez nossos dirigentes comecem a agir com lucidez, algo que os dirigentes de Copenhagen e Amsterdam, por exemplo, já vem fazendo há mais de 50 anos.”

  37. Naldinho disse:

    Minhas pernas já estão coçando. E aí? saí ou não a Bicicletada Especial Mercado Público?

  38. Marcelo disse:

    O Mercado Público é do lado da Prefeitura. Já podíamos levar o calor pro Fortunati também, afinal a SMIC responde a ele.

  39. Paulo Lima disse:

    Marcelo,
    sensacional seu relato. E triste também! Acabo de enviar um email para nossos “dirigentes”, que reproduzo aí embaixo. Morei em SP 8 anos e sei muito bem como é triste uma cidade tentar algo para o lado do ciclismo e não dar mais tempo prá isso – por segurança, trânsito e poluição. Aqui em POA, enquanto dá tempo… a prefeitura barra!
    Sucesso e parabéns pela iniciativa!
    Paulo Lima
    http://www.incubandoideias.blogspot.com

    Prezados, bom dia,

    acabo de ler no Blog MASSA CRÍTICA um relato que considero absurdo: a PREFEITURA DE PORTO ALEGRE (e não somente o Mercado Púlblico) DESENCORAJA o uso de bicicletas em Porto Alegre.
    Resumo minha indignação dizendo o seguinte:

    Ao fazer o INFELIZ comentário ‘Uma cidade como Porto Alegre, onde não é habitual usar bicicletas como meio de transporte…’, a Prefeitura de Porto Alegre simplesmente dá um tiro certeiro no pé.
    Morei em São Paulo 8 anos, e não são poucas as campanhas de incentivo ao ciclismo. Infelizmente, para São Paulo não dá mais tempo – o crime, o volume absurdo de veículos e a poluição não permitem.

    Já em Porto Alegre, uma cidade onde o ciclismo tem tudo prá dar certo – e ainda dá tempo… a PREFEITURA não permite.

    Lastimável.

  40. Rafael Rocha disse:

    E-mail que acabeu de enviar aos nossos “dirigentes”.

    Assunto: Direito de usar transporte consciente.

    Como cidadão desta cidade, e ciclista, senti-me extremamente ofendido ao ler a resposta da SMIC aos meus colegas ciclistas quando questionaram o “destrato” que sofreram ao estacionar suas bicicletas no mercado público de nossa cidade. Eu vou e volto do trabalho todos os dias de bicicleta, por ser mais rápido, mais saudável, não poluir, não entupir as ruas como meus também colegas motoristas fazem, sim, pois também dirijo veículos auto-motores, porém acredito muito nos benefícios que o uso de veículos não poluidores e auto-sustentáveis trazem à nossa sociedade. Vejo como totalmente antiquadro a forma de pensar desta secretaria (SMIC) quando diz aos nossos cidadões ciclistas que deixem as bicicletas para momentos de lazer ao ar livre. Isto é uma verdadeira ofença. Aguardo, assim como todos os cidadãos conscientes de nossa cidade, uma reformulação nesta maneira “estúpida” de pensar desta secretaria. Exigimos ao menos, respeito, já que infra estrutura para circularmos de maneira segura e sendo respeitados, parece que é pedir demais aos nossos governantes. Somos muitos ciclistas, e seríamos muitos mais se dessem estrutura para circularmos, isto melhoraria muito o trânsito de nossa cidade. Menos motores, mais pessoas saudáveis, mais cidade limpa, menos custo para o estado. Será que a administração de nossa cidade não percebe isto? NÃO ACEITAMOS, NÃO ACEITAREMOS NUNCA este destrato! Estou abismado ao ver a resposta da SMIC. Absurdo.
    Esperamos retratações.

    Rafael Schmitz Rocha
    Designer, estudante, motorista, ciclista e cidadão de Porto Alegre.

  41. Naldinho disse:

    Sexta de manhã é bom para mim, mas será que conseguiríamos um bom número de pessoas?

  42. fernando disse:

    a questão é que bicicleta é sim um meio muito perigoso pra transporte, atualmente.
    claro que faltam ciclovias entre outras coisas, mas, não apenas isso. não depende apenas da prefeitura, depende de muita gente por trás que nós não enxergamos, pra algumas providências serem tomadas, vão precisar de muitas outras coisas por trás, por exemplo, toda uma legislação para andar de bicicletas, como uso de capacete obrigatório (como na moto) entre outros acessórios (retrovisores, farol, luz de freio, pisca, buzina, entre outros), pois o risco de acidente, com ou sem ciclovias é grande e ficaria pior pra imagem da cidade, prefeitura, etc, mortes no trânsito por causa disso. Agora, até leis serem aprovadas, obras realizadas, entre outros, demora e depende de MUITA gente.

    • Melissa disse:

      Fernando, nesse caso do Mercado Público, as coisas que disseste não são motivo para não instalarem bicicletários, que são muito baratos e práticos. Porque independente desses poréns da nossa cidade, ainda existem ciclistas que vão fazer compras no Mercado, e temos o direito de estacionar assim como os motoristas ao redor.

    • Marcelo disse:

      Errado, Fernando!
      Os automóveis, e não as bicicletas, é que são perigosos! Morrem no Brasil por ano cerca de 40 mil pessoas em acidentes envolvendo carros e mais centenas de milhares de mutilados. Os carros transformaram o ato de andar a pé em algo perigoso também! Segundo a EPTC só neste ano, que ainda não acabou, já foram quase 1300 atropelamentos nas ruas da capital: devemos exigir que os pedestres usem capacetes também?

      E pelo contrário, quanto mais bicicletas tivermos nas ruas, menos carros, e portanto mais seguras serão as ruas para a circulação de TODOS: pedestres principalmente.

      O que fica feio para prefeitura é continuar alargando avenidas, criando viadutos, incentivando o transporte particular motorizado, isto sim transforma nossas ruas em locais cada vez mais perigosos, e nada agradáveis.

    • Olavo Ludwig disse:

      Fernando, tu está totalmente por fora! Tua ideia de que o carro é o dono da rua e todos os outros devem se proteger dele porque ele é forte, é absurda e ultrapassada, infelizmente muito comum em Porto Alegre e no resto do Brasil. Mas temos que mudar isso. A sociedade do automóvel é decadente e desumana, além de inviável para as cidades, alguns países europeus já sabem disso a mais de 50 anos e outros estão mudando de uns anos pra cá, enquanto no Brasil estamos na contramão!

    • fernando disse:

      devo ter me expressado mal!
      eu não quis dizer que andar de bicicleta é perigoso e sim que andar de bicicleta é perigoso POR CAUSA dos carros. Não se pode acabar com os carros, isso é fato, então não adianta imaginarmos um pais onde só tenham bicicletas… seria melhor? sim, provavelmente, mas não é possível, então temos que levar em consideração, sim, que os carros existem e que oferecem perigo aos outros meio de locomoção, como a bicicleta ou pedestres.

      • Olavo Ludwig disse:

        Fernando tu não te expressaste mal não, só falaste com a voz da ignorância que infelizmente é senso comum na nossa capital. E a mesma coisa com esta tua tentativa de explicação.
        É fato, que se pode acabar com o trânsito de carros em diversos locais sim, é fato em muitos lugares, aqui é um sonho. E além de ser fato é uma necessidade para tornar a cidade mais agradável ao ser humano. Ah…e também é possível cidades sem carros, não só possíveis como já existem, procure no google cidades Car-Free.

      • Luis Felipe disse:

        o uso de bicicletas ja é regularizado, nao entendi o ponto..

        nao ha gasto algum

        ja ha bicicletario em outra regiao, falta é vontade politica

        quem sabe se levarem isso adiante com um protesto, levando a jornais e etc a prefeitura tome alguma providencia

        moro em floripa, aqui fazem ciclovias que chegam a ser uma piada, nao ha disponibilidade de bicicletarios em locais publicos, o unico ponto positivo foi o alargamento da ciclovia e calçada da beira mar..

        nao vejo nenhum impedimento, que necesside de grandes investimentos tanto em poa quanto em floripa para a ampliacao do uso de bicicletas

      • Fernando disse:

        @Olavo Ludwig: Ignorância? ^^ ok ok… Bom, não pesquisei, mas, gostaria muito de conhecer uma Capital, ou uma cidade bem desenvolvida que seja “car-free”. Ela provavelmente é uma cidade pequena ou então se sustenta com dinheiro público de fora da cidade. Se tu vais no mercado municipal e compras algo que seja da tua necessidade, pensa por um instante como eles levaram aquilo até o mercado municipal… bicicleta? não creio. E se foi, no lugar onde buscaram, como havia chegado lá?
        Torço pelo dia em que existam apenas automóveis “ecologicamente corretos”, mas não bicicleta. Não vou à praia num fim de semana de bicicleta, nem vou visitar meus parentes que, de carro, ficam 8h de viagem da onde eu moro, de bicicleta.

    • Bicicleta não é perigosa. O perigo reside na forma como se permite guiar um automóvel no Brasil.

    • Tatiana disse:

      Cara, as pessoas aqui só querem que seja instalado um bicicletário, para que aqueles que queiram ir ao Mercado Público com sua bicicleta tenham um local adequado para deixá-las… conseguiu entender agora, ou quer que desenhe???

    • Fábio Antunes (Sassá) disse:

      I D I O T A.

  43. Pingback: Manifesto no Mercado Público! | Massa Crítica – POA

  44. Ciclo Urbano disse:

    Caramba, realmente o que mais incomodou foi o “deixe sua bicicleta para aproveitar momentos de lazer ao ar livre”.

    Beira o inacreditável.

    E nós, paulistas, com vontade de mudar de bicicleta e cuia para POA no médio prazo. Triste constatar o grau de atraso da prefeitura neste tema.

    Abraços,
    Ciclo Urbano.

  45. Fred Nicholson disse:

    Mandei um e-mail indignado e obtive uma resposta. Segue abaixo:

    “A orientação de prender ou apreender bicicletas é utilizada para desencorajar e advertir a prática.”
    “Deixe sua bicicleta para aproveitar momentos de lazer ao ar livre.”
    Att
    Coordenação de Próprios / SMIC

    Pessoal, a minha pergunta: em que mundo vocês vivem?
    Por que os senhores não honram os cargos que ocupam e se dão ao trabalho de estudar um pouco, de antenar-se com o mundo real?

    Como cidadão, aguardo uma resposta.
    Fred Nicholson
    ————————————–
    RESPOSTA

    Bom dia, Fred.

    Perdoe. Minhas palavras foram colocadas de modo incorreto. A dimensão do entendimento foi superior ao que tentei passar. A Prefeitura não é, em absoluto, contra a utilização de bicicletas. Quiz dizer da dificuldade do Mercado no momento, por ainda não possuir bicicletário e do prazer e segurança em se utilizar ciclovias. Estamos trabalhando para que não aconteçam mais transtornos aos frequentadores do Mercado. Esta polêmica será válida para que se reformule o regulamento. Logicamente, está assegurado o direito de ir e vir utilizando o meio de transporte que mais lhe convenha.
    Lamento ter sido infeliz na resposta.
    Att.
    Angélica Paiva Pereira

  46. SandroAzevedo disse:

    Olha, ando de bike por Porto Alegre há anos e nunca tive problemas para amarrar a bike; acho, contudo – sem querer defender a moça do Mercado – que amarrar no portão do mercado não foi o correto. Mas, pensando na Porto Alegre politizada, do povo acolhedor, etc, etc, acho que a Prefeitura e o nosso prefeito deveriam pensar em soluções ecológicas de transporte como a bicicleta. Porto Alegre não tem ciclovia – aquela faixa pintada na vasco da gama e a ciclovia da praia de Ipanema é balela, quem anda de bike sabe: não tem ciclovia em Poa! Deixo a minha humilde sugestão: amarremos nossas bikes na grade da fonte do Paço da Prefeitura – é ao lado do Mercado e pode servir para o nobre prefeito Fortunati repensar seu projeto para Copa 2014 e para a tão sonhada eleição para Prefeitura, pois só entrou porque era o vice!
    Outra: marcamos um dia de protesto e entramos empurrando as bikes adentro, durante as compras ou para protestar mesmo!!! Protesto Civil pacífico e que vai dar o que falar!!
    E vamo pedalar galera…!!!

    • Melissa disse:

      Uma vez um colega me contou que amarrou a bicicleta na grade dessa fonte e veio um policial/segurança (não lembro o quê) dizer que não podia.

    • Val disse:

      Oi Sandro.
      Se houvesse algum tipo de aviso ou sinalização indicando que colocar as bicis ali não era permitido, não teríamos feito. Isso não justifica a atitude que tiveram e também acho que essa não é a questão.
      Abraços

  47. Bicicleta paga IPVA? Enche o tanque no posto de gasolina? Tem como pegar o descuidado no radar escondido? Não!
    Tá explicado porque essas cabeçinhas pensam assim.
    Pra essa gente bicicleta é bom na garagem com pneu murcho.
    Ou no domingo pra fazer foto do lado de político oportunista.
    Não dá lucro pra ” eles ”
    Ciclovia na Diário de Notícias??? …hahahaha vou no oculista urgente!

  48. Naldinho disse:

    Mas então pessoal? Quinta, sexta ou segunda?

  49. Marcelo disse:

    Por mim qualquer dia. Acho que tínhamos todos que amarrar nossas bicicletas na grade da fonte da frente da prefeitura. Já que o colega disse que ali eles não deixam também.

    • Naldinho disse:

      Acho uma boa. Entrar no Mercado e depois prender as bicicletas na grade da fonte.

      • Marcelo disse:

        Eu não acho que entrar no Mercado Público com as bicicletas é uma boa idéia, provavelmente vamos atrapalhar o fluxo de pedestres.

        Sou mais de fazermos o protesto direto na prefeitura, panfletear os passantes e numa dessas levar um manifesto à diretoria do Mercado.

  50. Luiz Rokero disse:

    “Deixe sua bicicleta para aproveitar momentos de lazer ao ar livre”

    hã.. andar de bike em lugar fechado dever ser meio… hã.. hã… complicado!

    ou eu não entendi..

  51. Olá Marcelo e pessoal dos comentários!

    Fiquei indignado com a situação e a posição da administração do Mercado Público de POA e enviei meu e-mail para eles ficarem sabendo que o buraco é mais embaixo.

    A Nova Origem apóia a bicicleta como meio de transporte e que nós ciclistas tenhamos, no mínimo, respeito nas ruas!

    Abraços a todos

    Kico Zaninetti
    Nova Origem – Pedalando ao Redor do Mundo
    http://novaorigem.com.br

  52. Márcio Campos disse:

    Olha, assustador o tom da resposta da Angélica, e na réplica ela ainda tentou uma costura que ficou pior que a rotura no pano.

    Angélica, você e quem determinou essas diretrizes infelizes para afugentar ciclistas estão completamente na contra-mão do mundo, mostraram sem saber absolutta desatualização sobre a questão de mobilidade. Toda pessoa pública deve se atualizar sobre o que acontece além do umbigo de Poa e seu mercado público.

    Vocês deveriam é atrair as pessoas que querem ir aí de bicicleta, isso mudaria para melhor o caráter do lugar, o tornaria acolhedor, aprazível, privilegiar calçadas, pessoas e silêncio faz o lugar calmo. Carros significam espaço perdido, barulho excessivo, poluição, hostilidade à presença humana, é degradação do convívio.

    Mas o que pra mim, pra nós aqui, é notícia antiga, até para vocês um dia será “incrível”. Te darei esse tempo, Angélica, falo de boa isso.

    Márcio Campos

  53. Que gente retrógrada! Que vergonha! De que buraco sairam esses “Tatus”?! Quando a gente pensa que as autoridades estão se esclarecendo, vem uma bomba dessas!

  54. Eduardo Geiss disse:

    Que vergonha para a capital isso acontecer! E ainda querem que vamos prestigiar os eventos do mercado? Que palhaçada!

  55. Ronaldo disse:

    como diria o Gabriel O Pensador: “Tá muito sinistro! Alô, prefeito, governador, presidente, ministro, traficante, Jesus Cristo, sei lá…
    Alguma autoridade tem que se manifestar!
    Assim num dá! Onde é que eu vou parar?”

  56. Julio Fontoura disse:

    No final só faltou ela responder ironicamente “estamos “chegando lá”, mas estamos indo de bicicleta…”

    Isso é muito sério, usem todos os recursos possíveis para tornar publico um fato lamentável desses.

  57. Cassiano disse:

    Ir de carro e lotar as ruas e estacionamentos proximoa certamente não seria criticado.
    Os ciclistas de Porto Alegre tem que protestar e ir de bike ao Mercado neste fim de semana.
    Infelizmente, este pensamento eh comum entre os governos. Sou de Sao Paulo e existem aqui poucos quilometros de ciclovia, patrocinados pela CPTM (empresa estadual de trens). Da Prefeitura, não tem um centimetro…

  58. Claiton disse:

    Ter uma cidade planejada para o ciclista não é complicado. Mas necessita de comprometimento das prefeituras, pois não é um plano para um mandato só. Morei em Toronto, Canadá, e lá eles tem o “Toronto Bike Plan” ( http://www.toronto.ca/cycling/bikeplan/ )onde determinam e explicitam todas as ações a serem realizadas pela prefeitura na cidade. É claro que ainda não podemos esperar ter imediatamente na nosso cidade ciclovias nas vias mais importantes ou guarda-bicicletas nas estações de metrô ou mesmo os chamados “post and ring stands” – um pequeno poste com um anel no meio, para amarrar a bike. Aliás, esses pequenos postes seriam uma boa solução para Porto Alegre. Em Toronto eles estão espalhados em toda a cidade e dá para duas bicicletas. Aqui tem uma foto de uns em frente ao museu: http://torontoinphotos.blogspot.com/2008/06/post-and-ring-stand.html . O que acontece também em Toronto é que além das ciclovias e de tudo o mais, eles também trabalham na questão educacional, pois há cursos oferecidos pela prefeitura à comunidade onde são ensinadas as crianças e os adultos a andar de bicicleta de uma forma segura, tanto no trânsito da cidade quanto nas vias expressas, fora das cidades. Ou seja, é um conjunto amplo de medidas para uma cidade sustentável. A prefeitura daqui precisa começar a montar o “Plano da bicicleta para Porto Alegre” e tornar essa cidade mais amigável ao ciclista.

  59. Diego disse:

    Lamentável.
    Prefeitura de Porto Alegre, nota zero.

  60. Mandei uma resposta a eles com esse texto:

    Meu nome é Renata Falzoni sou jornalista e faz 30 anos que trabalho em prol da bicicleta como meio de transporte.

    Saibam os senhores que, quando em nome do Mercado Municipal de Porto Alegre deliberadamente orienta-se “prender ou apreender bicicletas para desencorajar e advertir a prática” dos cidadãos que optam por fazer as compras em bicicleta, os senhores estão no mínimo em desacordo com as leis, uma vez que a bicicleta é um veículo previsto no código de transito brasileiro.

    Tenho certeza de que os cidadãos consumidores que optam por locomover-se em veículos automotores têm outro tratamento. Têm estacionamento, segurança e tratamento de acordo com a condição de cliente, consumidor e cidadão.

    Um “local público que não espera a visitação acompanhada por bicicletas” é no mínimo um local público despreparado para receber toda a sorte de cidadãos, não importando a opção pelo modal ou mesmo a condição social.

    Essa prática denota preconceito, apenas isso, preconceito contra um modal de transporte aceito e regulamentado por lei.

    Preconceito contra o cidadão que opta pela bicicleta como meio de transporte.

    Preconceito contra o cidadão que está alinhado com as necessidades de mudarmos os hábitos de transporte nas cidades em prol da sustentabilidade de nosso Planeta.

    É passada a hora dos senhores repensarem essa atitude um tanto ultrapassada que nada contribui para um mundo mais acessível a todos os cidadãos.

    Lamentável mesmo.

    Renata Falzoni

  61. Marcelo Rocha disse:

    Só tenho certeza de uma coisa: O Fernando é marido da Angélica.

  62. Henrique disse:

    Absurdo… Como nos dias de hoje, com o transito como o do centro da cidade de Porto Alegre, eles tem a capacidade de dizer que não devem ser utilizados meios de transportes alternativos(bicicletas no caso). Que não pretendem incentivar isso?! Absurdo mesmo!
    Num mundo como o nosso, onde cada vez se fala mais de meios de transporte não poluentes, principalmente para trajetos curtos, a nossa Prefeitura e o MP de POA ainda tem essa visão!?
    Como citarem em outro post: Lugar publico que não se pode ir de bicicleta!? Onde já se viu isso?! Muito mal planejado ou foi umas das desculpas esfarrapadas que estão acustumados a lançar para outros problemas que eles ja passaram.
    Nunca vamos evoluir com um sistema mal planejado como este nosso, onde acham que o que eles decidem entre 10, é o que 1 milhão de pessoas vão achar mais correto!
    Acho que ta na hora do governo começar a votar algumas coisas antes de apenas mudar como eles bem entendem as coisas… coisas que muitas vezes eles não presenciam nem tem ideia do que se trata. Apenas leram os relátorios e tiraram suas conclusões, normalmente precipitadas, de como resolver a situação em destaque.
    Vamos mudar poxa! Sim às bicicletas onde quer que seja, no centro ou nas outras zonas da cidade…devem sempre ser incentivadas, assim como outros meios ecoalternativos de transporte!
    Pense Verde!

  63. diego deodato disse:

    isso também aconteceu comigo outro dia que fui no mercado público,
    temos que fazer reclamaçoes , essa posiçao da prefeitura ridiculariza nossa opiniao, causa e uso das bicicletas.

  64. Tiago disse:

    Achei tão bonito ele defendendo o portão do Mercado Público e a própria administração pública que da próxima vez prenderei uma Constituição no portão pros seguranças me desencorajarem a seguir ela e dizer que lá não entra Constituição. Pra mim isso é discriminação contra um tipo consumidor, se eles querem ser abertos ao público, devem se adequar a todo tipo de consumidor. A acessibilidade deve ser garantida a todos indistintamente.

  65. Willian Cruz disse:

    Vergonhoso. Educadamente o que ela disse foi: “Leve seu brinquedo para a ciclovia, não queremos gente como vocês por aqui. Na próxima vez, venha de carro”. E a emenda soa como “desculpe se vocês se ofenderam, não foi minha intenção, mas o que eu penso é isso mesmo”.

    O que vocês precisam fazer é se organizar para um encontro na câmara de vereadores, para conversar com ao menos alguns deles e mostrar que há uma parcela da população que usa sim a bicicleta como meio de transporte e que não se sente representada atualmente na câmara. Expliquem que bicicleta é muito mais que ciclovia e sugiram uma lei para obrigar ao menos prédios públicos a disponibilizarem bicicletário.

  66. Breno Moreira disse:

    É isso aí.
    É 100% positiva esta moblização.
    Nós, ciclistas, que já somos o lado mais frágil nas relações de trânsito, não podemos deixar que a política (ou a administração pública) use como argumento “a falta de condições” para oferecer segurança a quem quer que seja, muito menos a nós.
    Cada bike na rua é um carro a menos no trânsito. Deveríamos ser agradecidos por isso.

  67. Gabriel C. disse:

    Fiquei constrangido e envergonhado com a resposta. A prefeitura está na contramão da história. Vai ver o legal é ficar todo mundo no seu carro, levando um tempão pra cruzar a cidade e poluindo geral. Mas, na boa, nem dá para esperar muita coisa diferente. A cidade está um lixo mesmo.

  68. “Não existem avisos por ser considerar-se óbvio que, em local público, não seja esperada a visitação acompanhada por bicicletas” etc… Nossa Senhora. Como já cansaram de dizer aqui, a resposta – ainda que mal escrita – claramente desencorajava o uso de bicicleta “em local público” (!). Depois esboçou-se uma correção – o problema era estacionar em local inadequado. Ah, acorrentá-las deve ter corrigido esse problema! :oP Por último, alegou-se que o problema era a falta de segurança para o tráfego de bicicletas – a não ser “para aproveitar momentos de lazer ao ar livre”, suponho… Ainda bem que está cada vez mais difícil as pessoas criarem (mais!) obstáculos para as bicicletas e ficar por isso mesmo. Só o fato de ter havido uma segunda e terceira tentativa de resposta já indica que é preciso lutar, e que tem campo pra isso!

  69. Acho um verdadeiro absurdo, como usuária ciclista e cidadã, que um órgão publico dirija-se com tamanha ignorância e por que não dizer, arrogância.
    Me sinto totalmente desprivilegiada, desassistida, e principalmente decepcionada com a prefeitura. Isso tem que ir à publico minha gente, é muita cara de pau.

  70. guilhermetissot disse:

    Eu acho um absurdo isso. No momento estou em intercâmbio na Holanda, através da UFRGS, e tive a oportunidade de visitar países como a Inglaterra e a Alemanha e em TODOS se usa muito a bicicleta. Obviamente não dá para comparar países desenvolvidos (e ricos) com o Brasil, mas mesmo assim, deveria haver políticas públicas, como aqui já foi citado, para incentivar o uso da bicicleta como alternativa aos problemas de infraestrutura para o trânsito e também por questões ambientais. O que eu percebo é que no Brasil há muitas leis para proibir tudo e, a maioria delas, surtem efeito contrário, são como um “tiro no pé” dos próprios gestores, porque possuem uma visão muito limitada e tradicional, acarretando mais e mais problemas, ao invés de soluciona-los.

    • Melissa disse:

      Guilherme, quanto à questão de países de primeiro mundo, felizmente temos um exemplo latinoamericano de sucesso! Bogotá, capital da Colômbia (terceiríssimo mundo), teve uma reforma em que o prefeito da época, Henrique Peñalosa, deu muito espaço para as bicicletas e os pedestres. Veja esse pequeno vídeo, é ótimo:

    • Tatiana disse:

      Perceberam que quem é a videoreportagem? Renata Falzoni. A jornalista que está colaborando com citações mais acima… parabéns!

  71. Luis Patricio disse:

    Realmente lamentável!

    O investimento em mobilidade sustentável já é próximo de zero e com se não bastasse medidas para desencorajar a prática!!!!!!

    Um meio de transporte que é acessível a grande parte da população. Fico imaginando se eles desencorajam uso de carro também…

  72. Luciano disse:

    Ciclovia? Pintar o chao de verde é ciclovia? Que tal visitar no Google Maps/Earth algumas ciclovias de verdade (Copacabana no Rio de Janeiro, qualquer grande cidade da Holanda…) e tu vai entender a diferenca.

  73. Marcos Netto disse:

    Parece que a SMIC de Porto Alegre está na “vanguarda do atraso”. Quando todos falam em sustentabilidade e melhores condições de vida para os habitantes das metrópoles (e isto inclui infraestrutura para o transporte cicloviário e estímulo ao uso de bicicletas), a impossibilidade de ir de bicicleta ao mais antigo e tradicional local de compras da cidade é a contramão da história.

    Vejam como é, por exemplo, na Alemanha:
    http://www.tamiasoutside.com/2009/12/19/netto_germany/

    E como os alemães estacionam suas bicicletas no dia-a-dia:
    http://www.tamiasoutside.com/2009/12/28/netto_germanbikes/

    Sorte deles que Porto Alegre não é lá…

  74. julio disse:

    essa é a grande educação gaúcha. dale!

  75. Pingback: Tweets that mention Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte | Massa Crítica – POA -- Topsy.com

  76. Não entendi qual a dificuldade de ter um local para prender as bicicletas (paraciclo) é algo tão simples e barato feito por qualquer serralheiro. Agora quanto a discussão jurídica não tenho formação nem conhecimento para orientação. Porém deveria haver o bom senso, A Prefeitura colocando um local simples e funcional para prender as bicicletas sabendo que as pessoas vão ao Mercado Municipal para um momento de lazer e também fazer compras… e concordando ou não, respeitar a orientação da administração do Mercado Municipal que deixou claro que não há recurso no momento para resolver a situação. Atenciosamente Cicloabraços.

  77. Hans Christian disse:

    Olha Marcelo, tu vai me perdoar, mas concordo com a SMIC em parte. Nós ainda não temos em PoA estrutura suficiente de ciclovias e nem nada do tipo para usarmos bicicleta como se usa, por exemplo, na Holanda. Ou na Noruega e na Suécia. Acho um tremendo perigo o uso de bicicletas como meio de transporte em uma cidade sem estrutura devida para. Um perigo tanto para ciclistas, como parada pedestres e motoristas de veículos motorizados. Por enquanto, concordo com a opinião de que as bicicletas devem ser guardadas e usadas para momentos de lazer, em local adequado à pratica, e assim sendo, seguro. Acho que não tem nada a ver com furtos, se não teriam que acorrentar os carros também. Acho que a questão é a segurança das pessoas. Sem contar a organização. Se todos forem de bicicleta ao Mercado, e resolverem acorrentar a mesmas nos portões, imagina a bagunça em aquilo se transformará. Acho que a Prefeitura e a SMIC estão tentando essa questão da bagunça e da desordem, talvez. A desculpa de que seria para evitar furtos, é pura asneira. Acho que a falta do bicicletário é a questão principal.

    • Naldinho disse:

      “Por enquanto, concordo com a opinião de que as bicicletas devem ser guardadas e usadas para momentos de lazer, em local adequado à pratica, e assim sendo, seguro.” (Hans)

      O problema é que se ninguém usar bicicleta como meio de transporte, a Prefeitura usará isso como desculpa para não fazer nada. O movimento, ao que me parece, deve ser o contrário – mostrar que existem pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte e que devem ter suas necessidades atendidas.

      • Hans Christian disse:

        Sim, aí concordo contigo. Os que usam bicicletas deveriam então cobrar da prefeitura que tenham estrutura para isso. Do contrário, acho arriscado para todos.

    • Bruno Dornelles disse:

      Concordo contigo Hans Christian. O uso de bicicletas em uma cidade como PoA é arriscado se tu não possui a infraestrutura correta. O uso de bicicletas em cidades menores, como por exemplo, aqui em Alegrete, ainda vá lá. É uma cidade tri calma, tranqüila, raramente tu escuta falar algo de algum acidente que tenha ocorrido. Mas em PoA, acho extremamente arriscado. E também tomo parte do que tu falou da organização. O mercado ficaria uma verdadeira bagunça com todas as bicis “largadas”, acorrentadas em qualquer canto. Acho que roubos são os que menos importam.

      • Marcelo disse:

        Bruno,
        Em Porto Alegre é arriscado atravessar a pé numa faixa de segurança. Isso quer dizer que devemos parar de andar na rua? Não! Devemos seguir saindo e exigir o respeito que nos é devido. Quanto mais bicicletas tivermos nas ruas, mais seguro será o trânsito!
        Uma bicicleta = um carro a menos!

      • Hans Christian disse:

        Sim Marcelo, entendo o que tu diz. Mas para pedestres, existem as faixas de segurança. Se um motorista desatento ou imprudente a invade e atropela, é uma outra questão. Seria a mesma questão de um motorista portador destes mesmos adjetivos invadisse uma ciclovia. Crime dele. Problema dele. Mas e se alguém andando de bicicleta resolve se assustar, perder o equilíbrio ou se distrair, e cai no meio de uma avenida movimentada? Com certeza o resultado não seria bom. Minha filha Hannelore, aos 16 anos de idade, insistia em ir de bicicleta até a casa da melhor amiga, em Düsseldorf. Se assustou com uma ambulância passando em alta velocidade ao lado dela, e caiu, em meio a uma movimentada via chamada Kopernikusstrasse às 5 horas da tarde. Foi atropelada em seqüência por 2 carros. Eu vi como ela ficou depois disso e jurei que nunca mais veria nada igual outra vez.

      • Se o motorista obedecer as leis de trânsito não haverá perigo a pedestres e ciclistas. As leis é que são deobedecidas com anuência do Estado que não as cobra.

      • Fernando disse:

        Renata,
        não podemos falar como se apenas motoristas de carros fossem improdentes…
        Também há ciclistas imprudentes…

      • Marcelo disse:

        Fernando,
        A diferença de ser imprudente com uma bicicleta e ser imprudente com um automóvel é como a diferença entre ser imprudente com um lápis ou imprudente com uma bazuca.

    • Val disse:

      Olá Hans, vou responder ao teu comentário pois sofri a prisão juntamente com o Marcelo. Independente da opinião da prefeitura e do Mercado Público de haver atualmente estrutura adequada para o uso da bicicleta como meio de transporte, acorrentar-nos ao portão não foi nenhum tipo de educação ou de aviso dessa falta. Foi um desrespeito conosco cidadãos comuns que têm o direito de ir e vir da forma que quisermos e de decidirmos se é seguro ou não. Entende? acredito que agora a questão já é outra, pois o email de resposta demonstrou o quanto a prefeitura está despreparada pra coisas que pra eles são novidade, quando na verdade as viagens diárias de bicicleta tem aumentado constantemente. Estrutura não falta, falta conscientização e maior aceitação dos motoristas de carros, ônibus e motos.

      • Bruno Dornelles disse:

        “Estrutura não falta, falta conscientização e maior aceitação dos motoristas de carros, ônibus e motos.”

        Bah como que estrutura não falta? Onde tem estrutura para ciclistas em Porto Alegre, meu Deus? As ciclovias de PoA são de dar vergonha. A sinalização é precária. Concordo contigo no que diz respeito à falta de conscientização, mas talvez, no uso da bicicleta. Aí sim, temos um ponto, aliás, uma questão nacional.

      • Val disse:

        Oi Bruno! é que sou mais da idéia de que seria perfeito que pudéssemos compartilhar as ruas com outros veículos, sem colocar a bicicleta em uma pista especial, por isso disse achar mais importante uma conscientização. Os carros andam a uma velocidade muito alta, passam o sinal vermelho, fazem as piores coisas, tu sabes disso. Falta educação. Se houvesse uma conscientização em todos sentidos, incluindo o respeito aos ciclistas, na minha opinião, seria o melhor. É meio utópico, eu sei.
        Se for pra melhorar a vida do ciclista, dentro do contexto atual, sou sim a favor da construção de ciclovias, sem dúvidas.

      • Bruno Dornelles disse:

        Val, teu pensamento é incrível, e não é de todo utópico. Se tu vieres aqui pra estes lados da campana, verás teu sonho virar realidade. Aqui, carros, bicicletas e motos dividem o mesmo espaço. Mas vale a pena lembrar que aqui na Av. Assis Brasil, por exemplo, passam 5 carros a cada 1 hora (rsrsrs). Em PoA, acho um pouco difícil este convívio. Acho que teriam sim que “construir” as ciclovias e AINDA ASSIM, fazer uma bruta campanha de conscietização. Pois tu sabes que respeitar as leis não é o forte do brasileiro, não é mesmo?

    • Marcelo disse:

      Hans,
      O bom da bicicleta é que ela não precisa de praticamente estrutura nenhuma, eu posso andar no meio do campo e acorrentar minha bicicleta numa árvore.

      A única coisa que falta em Porto Alegre é RESPEITO ao ciclista, mas isso a gente vai conquistando aos poucos, mas certamente nunca conseguiremos esse respeito deixando nossas bicicletas enferrujarem na garagem.

      • Hans Christian disse:

        Discordo de ti outra vez, Marcelo. É verdade que tu podes andar de bicicleta no meio do campo e acorrentá-la numa árvore. Mas é extremamente arriscado se tu andas no meio de uma avenida movimentada, que não possua ciclovia. Acorrentar a bicicleta em uma árvore não é problema. Mas colocar tua vida e a de outras pessoas em risco, é. Não queria entrar nesse mérito, mas estas são palavras de alguém que já perdeu uma filha atropelada enquanto andava de bicicleta em uma cidade que não possui esse tipo de infra-estrutura (no meu caso, em Düsseldorf, na Alemanha).

      • Marcelo disse:

        Hans,
        Quem está colocando vidas em risco é o condutor de um veículo motorizado. Eles é que são perigosos, não as bicicletas. Dificillmente um acidente de bicicleta que não envolva um veículo motorizado será fatal.

        É preciso também que o ciclista seja prudente, por isso, mais uma vez: https://massacriticapoa.wordpress.com/pedalando-com-seguranca/

      • Bruno Dornelles disse:

        Bem, como eu disse acima, andar de bicicleta pelas campinas aqui de Alegrete é bem diferente de pedalar no meio da Borges de Medeiros. Bicicleta é um meio que tem desvantagem clara frente aos carros, os ciclistas correm maior risco de vida do que os motoristas. Que falta, falta. Conscientização, também. Mas continua com minha humilde opinião de que PoA não possui estrutura pra que bicis sejam utilizadas como meio de transporte. Assim como praticamente cidade grande brasileira nenhuma possui. Com exceção do Rio de Janeiro, talvez. Onde também não existe ciclovia na cidade toda. Onde circula um carro, não deve circular uma bicicleta junto. Tri perigoso!

      • Hans Christian disse:

        Mas é exatamente disso que estou falando, Marcelo. Dos perigos causados pelos carros. Principalmente por carros e bicicletas dividindo o mesmo espaço. Existe falta de respeito sim, até mesmo porque não estamos habituados com uso da bicicleta como meio de transporte, como na Europa. Mas como tu mesmo disseste, isso virá com o tempo. Eu como ciclista, prefiro deixar que se matem os motoristas de carros, mas que façam isso bem longe de mim quando estou pedalando.

      • Olavo Ludwig disse:

        Hans, entendo perfeitamente o que falas, se fosse o meu filho atropelado eu provavelmente estaria com um trauma gigante. Uma perda dessas para um pai é irreparável.
        Para quem tem um ente querido assassinado no trânsito não há estatística que ajude, mas a pouco tempo eu li um estudo mostrando que mais vidas são perdidas pelo não uso da bicicleta do que o risco de usá-la.
        Dá uma lida neste link:
        http://menos1carro.blogs.sapo.pt/173091.html
        O risco de perder a vida existe desde o momento que nascemos, e não pode ele impedir que façamos o que é melhor, tanto para o indivíduo quanto para o coletivo.
        Muita gente perde entes queridos em acidentes de automóveis, e depois continuam dirigindo os automóveis.
        Aqui temos um exemplo fantástico que é a fundação Thiago Gonzaga.
        http://www.vidaurgente.org.br/default.php

    • Ricardo Dirani disse:

      Concordo com a opinião do Hans, e acrescento outra: Se a idéia é combater a cultura da velocidade, por que não prender a bicicleta no local adequado mais próximo do Mercado, e cobrir o restante da distância a pé? Acorrentar a bicicleta ao portão por não haver outro local próximo é tão coerente quanto estacionar o carro sobre a calçada por falta de vaga. Motoristas também precisam se deslocar a pé quando não há vagas próximas para seus carros.

      • ntlnck disse:

        Ricardo, existem zilhões de vagas para carros na cidade… os bicicletários aqui de porto alegre eu posso contar nos dedos.

        A sua comparação entre bicicleta e carro não cabe não apenas pela diferença de espaço ocupado mas como também pela falta de infraestrutra na cidade. Se amarramos nossas bikes em portões, é por falta de opção.

      • ntlnck, existem milhões de pessoas em Porto Alegre. Por isso os milhões de vagas para que elas possam estacionar seus carros. E por isso também frequentemente não vai haver vaga disponível próximo ao local a que querem chegar. Terão que deixar em um estacionamento pago, ou distante do local, e andar até lá. Você não me respondeu por que não se disporia a andar até o Mercado. Pressa?

  78. Daniela disse:

    Gostaria de deixar minha indignação em relação a posição da SMIC em dizer que devemos deixar as nossas bicicletas para momentos de lazer, e que em nossa cidade, bicicletas não são usadas como meio de transporte. Essas são palavras de pessoas que realmente não conhecem a cidade onde vivem, pois é só dar uma olhada na janela e ver a quantidade de ciclistas que circulam pelas ruas. O que dizer de uma cidade, onde a prefeitura diz que não está preparada para receber ciclistas, mas se acha preparada para receber a Copa do Mundo?

  79. Pessoal, desculpa minha falta de orientação e burrice.
    Mas se vocês sugerissem uma solução à Prefeitura ao invés de criticá-la.
    Por exemplo, fizessem um paraciclo e pedido formal junto a prefeitura para instalá-lo nas calçada, rua ou no próprio Mercado Municipal, será que eles não iriam aceitar ou acatar, principalmente Secretaria de Transportes…? Quando existe um problema, ninguém gosta de ser criticado, mas as pessoas apreciam sugestões e soluções práticas. Atenciosamente Cicloabraços

    • Marcelo disse:

      A idéia do nosso “protesto” é mais ou menos essa, João. Exigir/pedir que pelo menos do lado de fora dos prédios públicos tenha local adequado para prendermos a bicicleta, a exemplo da Câmara de Vereadores, que tem um paraciclo atrás da guarita do vigia (é um paraciclo bem ruim, mas tá lá).

  80. Carlos Silveira disse:

    Não sei se entendi bem a resposta de alguns aí em cima…. vamos começar então… não quero discutir a responsabilização da prefeitura, ainda mais pq entrariamos na questão da enorme quantidade de impostos pagos e da falta de segurança… porém uma cidade que abrigou algumas vezes (2001, 2002, 2003 e 2005) o fórum social mundial… “Um outro mundo é possível” deveria, no mínimo, sentir vergonha de responder uma mensagem desse jeito “Deixe sua bicicleta para aproveitar momentos de lazer ao ar livre.” Os caras comparam a bicicleta a um animal doméstico… “Não existem avisos por considerar-se óbvio que, em local público, não seja esperada a visitação acompanhada por bicicletas ou animais domésticos não havendo, portanto, um local que seja adequado ou seguro para deixá-los”. Atualmente, moro em Brasília… o que não é motivo de nenhum orgulho… mas isso que está acontecendo na minha terra natal é um absurdo…
    Proponho um pedalaço até o mercado em dezembro, pra dar um abraço neles!!!

  81. Cicero Petracco disse:

    Imeiul remetido à prefeitura.

    Senhoras(es):

    Com todos os problemas de mobilidade urbana que vivenciamos é surreal a postura do governo municipal em relação ao uso de bicicletas, desetimulando-o enquanto deveria fazer exatamente o contrário. Quanto custa a construção de um bicicletário?
    Não bastasse isto, a resposta dada ao cidadão que queixou-se do ocorrido no mercado público agrava o surrealismo de tal forma que a resposta cabível, é uma pergunta: Já que não pode ir de bicicleta nem com animais domésticos (como se houvesse alguma relação entre as duas práticas…) ao mercado público, indo eu a cavalo ou no lombo de um elefante ou leão não sofrerei nenhuma restrição, né?

    Credo.

    Iniciativas por favor.

    Cicero

    P.S.: Uma solução para os ciclistas seria esconder as bicicletas embaixo do lixaredo que se vê no entorno do mercado público. Somente seria necessária a confecção de um mapa bem detalhado para não perde-las sob as cordilheiras de imundícies..

  82. gus moojen disse:

    só para completar: o “novo” código brasileiro de transito está com mais de 11 anos. Onze anos que nossos competentes não conseguem se preparar para fazer cumprir uma lei. Abaixo a ciclovia, lugar de bicicleta é no trânsito.

  83. Cesar disse:

    Essa Angelica é apenas boi de piranha da smic, ela é uma auxiliar de serviços gerais faltosa vide: Diario oficial Edição 3581 – Quinta-feira, 13 de Agosto de 2009 Processo 1.128.09.5 – Instaura sindicância, em 3.8.09, para apurar excesso de faltas, referente à servidora ANGELICA PAIVA PEREIRA, 297826, auxiliar de serviços gerais, lotada na Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio.
    Posto isso, o responsavel pela smic é o Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio Valter Nagelstein (51) 3289-4703 valtern@smic.prefpoa.com.br

  84. Anderson Vaz disse:

    A discussão deveria ser mais ampla e chegar à imprensa. O maior medo dessa gente é quando uma aitude ignorante dessas tomam proporções gigantes na mídia. Vai respingar nos responsáveis.
    Alguém conhece algum jornalista que estaria interessado nessa matéria?

  85. Daniele disse:

    Uma vergonha, um país de atraso!

    A idéia de lazer não pode ser desencorajada e sim estimulada.

    Creio que, devemos urgentemente mobilizar a população que preza pelo meio ambiente para que possamos evoluir estas atitudes antiquadas e egoístas.

    Não pensar em evoluir… só no brasil mesmo….

    Imprensa já, reporte isso a Zero Hora, RBS, Rádio Gaúcha e demais meios de comunicação!

  86. Marly disse:

    Nenhuma novidade em ser reprimido pela segurança de lá, quando se adentra com bike no MP. Eu sou consumidora de produtos naturais e, em geral deixo a bike na UFRGS amarrada nos diversos bicicletários que têm na universidade, há bastante tempo já. Porém, como algumas vezes estou na correria levo a magrelinha junto e, faço a compra na banca do lado de fora. Um atendente me mostrou uma grade que a princípio podia amarrá-la por instantes, assim o fiz. Olhei na frente um segurança e acreditei que estivesse procedendo corretamente em deixá-la naquele local. Não é que o dito cujo me achincalhou ao me ver retirá-la na hora de ir embora! Fiquei bem constransgida, mas não tinha sido a primeira e nem a última vez! Em outro dia fui com um amigo que estava a pé comer um pastel no georges pastel e de novo deixei a bike amaradinha e olhando pela porta de vidro, não deu tempo de morder e já vinham o segurança daquele portão e mais outros dois sendo uma chefe de todos e me proibiram de deixar ali. perguntei claro, se não era proibido apenas pedalr lá dentro? e dai me passaram um xixi, com aquela típica delicadeza gaulesa!

  87. Naldinho disse:

    Pessoal,
    não esqueçam de participar da enquete para decidirmos o dia e o horário da nossa ida à Prefeitura.

  88. Valter Nagelstein disse:

    Senhores Munícipes:

    Tomei ciência da resposta dada por uma servidora do Mercado Público acerca da questão das bicicletas. Apresso-me em desculpar-me com todos os que escreveram à SMIC, alguns indignados, informando que foi uma posição pessoal da colega, que não representa a visão da Secretaria, nem do Governo. A seguir, compartilho nossa visão:

    A) É necessário sim o estimulo a transportes alternativos, tanto no diz respeito à qualidade de vida, especialmente no que concerne ao meio ambiente. No caso das bicicletas também uma melhor saúde;

    B) De fato o Mercado Público não dispõe de uma estrutura que acomode as bicicletas. Já determinei que providências sejam tomadas no sentido de disponibilizar o mais breve possível um bicicletário;

    C) Vale lembrar, sem querer apontar culpas ou responsáveis, que o Mercado tem 141 anos, e que até hoje governos de todas as matizes ideológicas ainda não haviam se apercebido desse lapso, que o presente episodio ajuda a aclarar;

    D) Importante registrar também que a origem desse problema de agora, deveu-se ao fato de que uma bicicleta foi acorrentada em um dos portões do Mercado Público, o que também não é correto. Mas compreendemos que certamente isso ocorreu pela indisponibilidade do equipamento adequado para a guarda das bicicletas;

    E) Eu próprio, como vereador e líder em 2009, fiz incluir na ordem do dia da Câmara de Vereadores a votação – e trabalhei pela aprovação – do Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre;

    Reiterando nossas escusas, lamento somente o teor de alguns e-mails, que se valem de adjetivos e excessos que certamente não contribuem para a construção de caminhos positivos, imputando ao Governo, como disse anteriormente, o equivoco de uma servidora, que também não pode ser condenada por isso. Precisamos exercer a virtude da tolerância.

    Por último, dizer que é visão desta secretaria e sob, o comando do Prefeito Fortunati, prestarmos um serviço público eficiente, ouvirmos o cidadão, corrigirmos equívocos e a cada dia tentarmos melhorar nossa cidade.

    Atenciosamente,

    Valter Nagelstein
    Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio.

    • Luis Felipe disse:

      Boa resposta

      espero que nao seja apenas politica.

      Gostaria de fazer a sugestao para que, enquanto nao seja providenciado o bicicletario que sejam colocados avisos em varios locais para ao menos alertar aos ciclistas a situacao e posicao do mercado

      e que o blog cobre a instalacao do bicicletario

      • Luis Felipe disse:

        gostaria de acrescentar que a primeira resposta da funcionaria sem duvida foi de uma grande infelicidade, e apesar de ter corrigido alguma forma errada na sua expressao, errou mais uma vez ao repreender a manifestacao cibernetica, mesmo que algumas pessoas nao sejam dotadas de educacao, sendo as manifestacoes de baixo nivel completamente descartaveis, ao contrario das que fazem criticas incisivas mas sem baixar o nivel

        o fato de o sr valter vir ao blog para dar esclarecimentos rapidamente é louvavel

        mesmo nao sendo um cidadao de poa, fiquei espantado com a situacao, e espero que isso seja resolvido o mais depressa o possivel para o povo local

    • Naldinho disse:

      Obrigado pelo esclarecimentos, mas tenho uma dúvida.

      Sobre o item B): como podemos acompanhar o andamento das providências determinadas pelo senhor?

      Outra coisa: É inteiramente razoável imputar ao Governo o equívoco cometido. Afinal, o email foi destinado à coordenação do Mercado Público e à SMIC. Portanto, qualquer resposta é entendida como representando a posição oficial desses órgãos. Bem, se a servidora cometeu um equívoco, cabe perguntar se ela foi preparada pela Prefeitura.

      Obrigado.

    • Marcelo disse:

      Caro Valter,

      Obrigado por se dispor a solucionar o caso. Você teria como nos avisar quando o Mercado Público tiver os bicicletários para que possamos ir lá em nossas bicicletas e celebrar com um almoço?

  89. Anderson Vaz disse:

    Adorei esse penúltimo parágrafo.
    Sou obrigado a concordar que tem gente que não sabe reclamar. São irônicos e agressivos e só ganham antipatia pela causa que defendem.

  90. Anderson Vaz disse:

    Adorei esse penúltimo parágrafo no email do Valter Nagestein.
    Sou obrigado a concordar que tem gente que não sabe reclamar. São irônicos e agressivos e só ganham antipatia pela causa que defendem.

  91. Pingback: Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte « Somos andando

  92. Pedro M disse:

    Bom ver a resposta do secretário. Isso vale para todos os municípios e Estados, e para o Governo Federal.

    O problema não é a ausência de estrutura cicloviária. Ela é evidente. É coisa que já deveria ter sido incentivada a anos.

    O problema é ainda considerar “óbvia” a opção da prioridade ao carro, a mais cara, mais poluente, mais anti-prática, que mais congestiona os espaços públicos, os bolsos do contribuinte, o ar, o conforto sonoro, os hospitais e os cemitérios. Se essa opção é óbvia, a alternativa a ela — bicicleta ou transporte público de qualidade e cidades feitas para as pessoas ao invés de carros — é mero lazer e indigno de interesse público. Ou seja, o poder público prefere torrar os cofres públicos e a saúde (ou mesmo a vida) dos cidadãos a mudar um paradigma de “obviedade”, nem que seja por um singelo e simbólico (e barato) passo.

    Não importa que a servidora não representasse as diretrizes do órgão, essa formalidade é dispensável. A escolha óbvia, as diretrizes, estão estampadas todos os dias, em todos os órgãos públicos do Brasil, na forma que tratam nossas ruas, parques, praças, pedestres, hospitais, leis, etc. É óbvio que é mais fácil viver nas cidades deste país dentro de um carro do que fora dele — até vir o próximo congestionamento.

    Espero que esse passo não seja uma possibilidade apenas para Porto Alegre, mas para todas as cidades do País. E que se concretize.

  93. é issaê, gente. tem que fazer um auê. só então um outro mundo será possível. tamo junto na missão. 🙂

  94. Franzoi disse:

    Sugiro a criação de um mailing para que possamos discutir isso de maneira mais organizada e racional. aliás, não só isso mas outras atividades com bikes ou relacionadas: segurança, eventos, passeios, compra/venda/troca, etc…

    Percebo a existencia de muitos coletivos com essa temática, acho que tá na hora de termos um momento de unidade para podermos agir como um setor significativo da sociedade.

    Tenho junto com amigos, um pequeno mailing. Quem quiser entrar, me escreva: rdfranzoi@gmail.com

    Na mesma medida, podem me adicionar em grupos de discussão, MSN, twitter, etc. O endereço é o mesmo. No twitter @rdfranzoi

  95. Djegovsky disse:

    Poxa, legal, em pouquíssimo tempo a coisa foi longe (até uma conhecida vereadora de São Paulo se manifestou), ou seja, avançamos.
    Parece-me que a resposta do secretário da SMIC avisando que providenciará melhorias abriu uma boa porta de diálogo, e no momento seria uma boa ideia que alguns deixassem de lado o espírito beligerante.
    Quanto à imprensa, entrei em contato com uma repórter da zh que está acompanhando o caso e que disse que deve noticiar isso esta semana.

  96. ONG Cea disse:

    Trágicômico
    COmo pode um órgão público dar uma resposta descabida desse jeito?
    Me parece que é de alguém que vive num gabinete e que não circula nas ruas de poa. E mais, vive naquele tal mundo de bob imaginário (apesar do menininho andar de bike) onde só há carros como meio de transporte.
    Reproduzirei tal descabimento no blog do cea.
    Também sugiro um massa crítica la no mercado público. Inclusive juntar a crítica à privatização do espaço público dado de bandeja à coca-cola…
    Como hoje ganhei uma bicicleta e sou de ir pra rua protestar e lutar por direitos, podem contar comigo. Mas vamos fazer uma mobilização legal pra muita gente ir.
    Saudações
    Cintia Barenho

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  98. CArina disse:

    Vergonhoso!
    Bando de burguês!
    aff…
    ( pior é ler comentários, defendendo a posição da prefeitura)

  99. William disse:

    Mesmo sem ser de POA deixei um e-mail la pra encher a caixa de mensagem deles!

    BIKE É VEÍCULO DE TRANSPORTE SIM!!

  100. Cláudia Beylouni Santos disse:

    Depois, se dizemos que isto aqui é uma província, apanhamos dos bairristas. Tenho vergonha da mentalidade tacanha do gaúcho.

  101. Cláudia Beylouni Santos disse:

    Depois, se dizemos que isto aqui é uma província, apanhamos dos bairristas. Tenho vergonha da mentalidade tacanha do gaúcho e de seus governantes.

  102. Ale Cartier disse:

    Realmente revoltante!
    Encaminhei email aos “dirigentes” dando ênfase a uma bela iniciativa da Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro, que ENCORAJA e ESTIMULA a população a adotar a bicicleta como meio de transporte.
    O próprio secretário de Transportes do RJ fez um passeio de bicicleta pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com o objetivo de promover o projeto “Rio – Estado da Bicicleta”.
    Pra saber mais é só selecionar a opção “Bicicleta” entre as opções de assunto: http://www.transportes.rj.gov.br/procura_assunto.asp
    Um belo exemplo a ser seguido por quem diz estar “chegando lá”!

  103. Daniel Terra disse:

    Realmente é um absurdo… Porto Alegre deve construir ciclovias e bicicletários se quer realmente entrar no terceiro milênio como uma capital reconhecidamente desenvolvida… capital da cultura do mercosul?… falando nisto, ética não me parece o mais forte do Mercado Público… trabalhei como ator no projeto Vozes do Mercado e, cancelaram uma apresentação pq eles não divulgaram o suficiente e não teve público… mas primeiro deixaram a apresentação acontecer para depois dizer que havia sido cancelada…. apesar dos atores terem ensaiado e apresentado naquele dia, nunca recebemos o cachê…. mas isto é outro assunto sobre uma política de exploração….

  104. Que coisa séria. Sou gaúcha e moro em Amsterdam. Minha bicicleta tem até nome (Geraldine, que alias da nome ao blog que tenho por aqui – http://www.iamsterdam.com.br). Aqui tudo é com bicicletas. Elas são mais respeitadas que os próprios pedestres. Todos tem uma e carro aqui não tem vez. Postei um video estes dias que demonstra a paixão dos Holandeses pelas bicicletas. Espero que Porto Alegre (cidade que eu amo) acorde para a bicicleta e faça dela seu meio de transporte oficial. beijocas.

  105. Marcelo Rocha disse:

    Agora estou em dúvida: O Fernando é marido da Angélica, ou seria amante?
    Ele não é do contra, ele está defendendo fervorosamente ela.

  106. Krsnaswami disse:

    aqui falta ‘ética no discurso’, na mídia dizem uma coisa, na prática fazem outra. Deve ser por isso que há tantos atropelamentos nas ‘faixas de segurança’ em Porto Alegre: se faz campanha da ‘mãozinha’, mas é apenas orgulhoso discurso.

  107. Eduardo M. Cooper disse:

    Era de montar um monte de bicicletas “pretas” e acorrentá-las lá, juntamente com um grande cartaz com o que o Código de Trânsito diz sobre bicicletas.

  108. Guilherme disse:

    E eu que achava Porto Alegre um lugar mais legal que Curitiba.
    Mas o monopólio da cretinice não é nosso. Coisas deste tipo se veem em todo lugar. Uma lástima.

  109. Caue Fonseca disse:

    Já tive um problema bem semelhante. Acorrentei a bicicleta em uma estrutura do Mercado (como o pessoal do site, em local onde não prejudicaria passagem alguma) e, na volta, deparei com um segurança tentando arrancá-la à força. A resposta da prefeitura, há cerca de um ano, foi essa mesma que indignou todo mundo.

  110. Bici disse:

    Eu não respeito nenhum de vocês, porque escrevem BICI e BICI’s ao se referir a bicicletas.
    Perderam o crédito.
    Se escreveram essa “palavra” no e-mail a prefeitura, tem sorte de não terem sido presos.
    Vergonha de vocês.

    …………..

    Agora sério… andem de mula. Amarrem ela na porta do Mercado Público, e deixem cagando la na frente, pra ver se a “Prefe” vai manter o animal preso a porta. Vocês falam PREFE também, né?

    • Marcelo disse:

      É uma vergonha mesmo! Onde o mundo vai parar se as pessoas continuarem chamando suas bicicletas de “bicis”!

      • Angélica disse:

        Gente, não inventei a palavra ! Foi um ciclista num e-mail que enviou escrito assim. Entendí que não é um termo pejorativo. Daí eu pergunto a vocês : Até quando???

      • Marcelo disse:

        Angélica, não é uma palavra pejorativa, é uma palavra até carinhosa. De qualquer forma, acredito que ele não estava se referindo só a ti, mas a todos que escreveram assim. Não dá bola, não, é algum idiota que não tem nem coragem de assinar o que escreve.

    • Melissa disse:

      Meu Deus, que vexame! Me diz quem são essas pessoas que escreveram BICI, vou chamar o Fortunati pra dar chinelada na bunda delas!

      • sérgio disse:

        Que Absurdo! Vamos fazer um abaixo assinado para que o prefeito proíba o uso do termo Bici. hehehehe

        Esse cara não deve ser do RS.

  111. Alexandre disse:

    Não tem aquela lei que destina 5% da area de estacionamento para bicicletas?

  112. Daniel Kemmerich dos Santos disse:

    É realmente uma vergonha nossos orgãos públicos desencorajarem o uso de bicicleta para locomoção, quando o resto do mundo, principalmente os paises de primeiro mundo fazem exatamente ao contrário, pois ao incentivar a utilização destas eles estão incentivando a diminuir a emissão de poluentes e a elevar a saúde da população.
    Na Inglaterra, por exemplo, existe até uma empresa especializada no setor, onde, por algo em torno de 150 reais anuais, você pode pegar um bicicleta perto de sua casa e pedalar até muito próximo de seu destino, deixando-a em uma das dezenas de pontos da barclays, a empresa que presta o serviço.
    [link]http://www.tfl.gov.uk/roadusers/cycling/11598.aspx[

    Bikes no mercado público na bélgica, Bruges:


    Espero que esta postura mude após os manifestos.

  113. Luiz Müller disse:

    Os representantes da Prefeitura são sinceros ao escreverem o escreveram. O problema é que não se gere uma cidade só a partir da “sinceridade”. Alías, parece que a “sinceridade” não anda dialogando muito com a gestão na Prefeitura, pelo menos neste tema. Onde há ciclovia de verdade? Como assim, bicicleta não é meio de transporte para o trabalho e só para o lazer? E desde quando A Prefeitura determina qual é o meio de transporte que o cidadão pode usar? O gestor Público tem que se preocupar sim com as formas que a sociedade encontra para se locomover. Que bom que há pessoas dispostas, por conta própria, a mudar sua forma de transporte. Bicicleta é melhor pra saúde. Mas para a gestão pública ela é boa também, por que ocupa muito menos espaço que um carro e …não polui. Transformam o Largo Glênio Peres em estacionamento de automóveis. Por que não podem estacionar bicicletas? E por que não pode haver ciclovia no Centro? A centro histórico de Porto Alegre praticamente para, principalmente nos fins de tarde, em função da grande quantidade de automóveis. E vai parar mesmo, daqui a pouco, pois nunca se venderam tantos automóveis como agora. Automóveis, que em boa parte ficam inutilmente estacionados pelo centro, durante o dia inteiro, ocupando espaço que bem poderia ser de trânsito de Bicicletas ou de pedestres. Urge mudar a cultura. E o poder público poderia ajudar, facilitando a vida de quem por conta própria decidiu dar um empurrãozinho para que a sociedade inteira olha pro futuro. Está na hora de limitar o trânsito de carros no cfentro, e não de ampliá-lo. Senaõ, vamos passar vergonha na copa que vem aí. Mais bicicletas, ônibua e lotações de qualidade e menos carros particulares no centro. Isto sim seria atitude de gestor inteligente, e não cercear quem, anda de bicicleta.

  114. Le disse:

    Lei Complementar 626 de 2009. Devemos analisá-la e cobrar providências.

    Clique para acessar o LC%20626.pdf

  115. Angélica disse:

    Oi, pessoal. Critiquem! Sei que mereço. Mas vejam que mobilização positiva. Marcelo, obrigada pela coerência em pedir que se organize um Ato Público ao invés de virem todos de bike ao Mercado. Muitas pessoas estão pensando em soluções, enviando sugestões e acredito que os ciclistas conseguirão vitórias em suas solicitações. Minha caixa está lotada e estarei enviando a todos, em breve, a declaração do Sr. Secretário da SMIC. As negociações quanto mais pacíficas, melhor serão vistas e mais rapidamente atendidas. Esta é uma mensagem de ordem pessoal e não um pronunciamento da PMPA. Acho mesmo que acertei ao errar… Sei lá… Um abraço. Recado: Ô Gilberto Simon, tu me conhece! Nóis trabalhô junto. Sabe que não foi intencional. Fala prá eles, puxa vida!!! Abraço prá tí.

    • massacriticablog disse:

      É Angélica!
      Todo essa confusão veio para o bem e no fim tudo vai ficar melhor para todos.
      Essa manifestação toda é muito importante pros governantes verem que o pessoal se importa. Eu tenho a impressão que nós ciclistas somos invisíveis no trânsito (mesmo quando usamos luzinhas piscantes), pouca gente repara que tem muita gente que usa a bicicleta diariamente como transporte, então temos que nos organizar, tomar a rua na celebração da Massa Crítica e também pensar em outras formas de aparecer e fazer as pessoas pensarem nisso.
      A medida que eu acho mais importante que temos que fazer pressão agora é para uma campanha de reeducação dos motoristas de onibus. lotação e taxis, que paesar de serem profissionais são os mais perigosos, que mais arriscam e tiram finos das bicicletas no trânsito.

      Parabéns a todos envolvidos nessa discussão. 🙂

  116. Eduardo disse:

    Existe uma cultura em todo Brasil de que se ficar meio difícil de fazer é melhor proibir de vez (o que parece ser a postura da SMIC quando diz que não pretende disponibilizar um bicicletário e ainda acorrenta as bicicletas no portão). É muita má vontade! Até porque quem pode resolver não ganha nada em resolver, é simplesmente um compromisso moral consigo mesmo, mas o “moral” não existe pra eles mesmo, então que se f…

  117. elis disse:

    Pois é, né? Gauchada na contramão da evolução do planeta em busca de sustentabilidade, paz no tânsito e sossego pras nossas mentes tão atormentadas pelo stress cotidiano.Mas carroças podem circular livremente, desrespeitando quaisquer regra, seja na sua condução por menores e bêbados, seja pela crueldade cometida com os cavalos! Quem sabe precisa um multinacional como a pepsi tomar a iniciativa de tornar nossa cidade mais agradável, com menos poluição e barulho, já que os gestores do nosso $ (aliás bem pago) não se coçam pra mudar essa realidade.E querem Copa…

  118. inacreditavel esse email de resposta. quem o escreveu é que merece ser acorrentado por falta de respeito e pensamento/atitudes retrógradas.

  119. felipe disse:

    É uma vergonha que o posicionamento da Prefeitura seja o de não incentivar o uso de bicicletas para fazer compras. O próximo passo é incentivar o uso de sacolas plásticas e assim afirmar sua postura anti-ecológica.
    São por esses motivos que me mudei de Porto Alegre, essa cidade está perdida.

    • Guilherme Tolotti disse:

      Pedalei em uma única viagem por SC, PR, SP, MG e Bolívia, rodei 4.250 km, e continuo reconhecendo Porto Alegre como o lugar mais hostil para se pedalar, e isso devido à conduta dos motoristas, alguns se tornam potenciais assassinos dentro da sua bolha isolante do mundo, e principalmente pela administração pública, que além de desincentivar a bicicleta, prepara verdadeiras armadilhas para os ciclistas. Parabenizo o Massa Crítica pela mobilização, com essa garra do pessoal quem sabe um dia esta cidade seja mais segura para os ciclistas.

  120. Eliane disse:

    Somente carros e shoppings são bem vindos a essa cidade!? Que subdesenvolvimento!! Na contramão da história!!! Quando todos veem que transportes ecológicos são a solução, a Prefeitura de Porto Alegre “desencoraja” o uso de Bicicletas, os engarrafamentos diários ainda não são suficientes para levar a prefeitura a pensar em soluções, sobretudo soluções simples como o uso de bicicletas para o transporte, sim para o transporte! Quando o mundo troca suas sacolas plásticas (um erro da “modernidade”), a Prefeitura de POA coloca caixas com saquinhos para os donos de cachorros!! Sem falar da quantidade de lixo nas praças da cidade, no abandono do Centro e da Beira Rio…

    O que há!!!???
    Não posso acreditar no texto publicado no ‘massa crítica’, a prefeitura desencorajando o uso de bicicletas, não posso acreditar nessa postura, não consigo. É absurdo demais.

  121. Daniel Chagas disse:

    Putz… essa foi de doer na alma.
    Mas cara, eu já entrei no mercado público COM A BICICLETA… entrei empurrando, parei na loja que eu queria, comprei minhas coisas, amarrei na bike e fui embora… e não foi uma única vez. Ninguém me encheu o saco em nenhuma das ocasiões.

    • Melissa disse:

      Daniel, também não me incomodaram quando eu entrei lá carregando a bicicleta, deixei ela na frente da loja, botei as compras na cesta e fui embora. Essa atitude deles é quando o ciclista quer estacionar a bicicleta em algum lugar, amarrar em algum ferro ou qualquer coisa pra não roubarem.

    • Guilherme Tolotti disse:

      Na real, eu também “quase”passei pelo mesmo problema… vi o segurança se dirigindo pra minha bike cadeada no portão e olhando para me procurar, fui lá e retirei, mas coloquei em frente a uma loja de produtos naturais onde eu ia, e sem prender a bike, conforme ele me orientou.

  122. Maria Julia disse:

    Inacreditavel!!!!!!! Como assim não posso ir de bicicleta no mercado??? Um verdadeiro absurdo!!

  123. Flavio Filho disse:

    “Manifestei minha opinião”, enviando e-mail para o link lá acima (prefeitura) e colo aqui, para a ciência de todos:

    Senhores:

    (Referente a fato acontecido no último 25/11/2010, no Mecado Público de Porto Alegre).

    Sem meias palavras, recomendo que aproveitem as verbas que tem a seu dispor e enviem uma comitiva a países europeus, como Alemanha, Holanda, França, Espanha, Suiça e tantos outros que, ao contrário da postura por vós adotada, privilegiam SIM o uso da bicicleta, disponibilizando para tal, ciclovias sinalizadas e com calçamento adequado, bicicletários para que possam ser deixadas com segurança, enquanto seus proprietários vão ao trabalho, compras e lazer; nos trens, vagões específicos para o transporte das mesmas e até um sistema onde se alugam bicicletas em um ponto, podendo as mesmas serem devolvidas em outro ponto, o que gera renda à administração das cidades e, como se diz por aqui, “é um baita exemplo de cidadania”.
    Além disso, não é preciso pós-graduação para saber que o exercício físico, além de proporcionar saúde física e mental a quem o pratica, diminui consideravelmtnte o nivel de stress da população e, por óbvio, as filas no (nosso já precário) atendimento médico.
    Uma boa campanha de educação para o trânsito seria também bastante recomendável, bem como uma sinalização apropriada como, por exemplo, as placas do CONTRAN, que prevêem a distãncia de 1,5 metro de distância quando um veículo passa por uma bicicleta, placa esta que, confesso, até hoje só vi nos livros ilustrados do Código Nacional de Trânsito.
    Também, referente ainda à educação, campanhas que instruam o cidadão que “ciclovia é para bicicleta” e não para passear com cachorros, andar a cavalo ou fazer cooper”.
    São iniciativas como estas e tantas outras que demonstram a real preocupação, por parte das autoridades competentes (e que só o são com o aval de cada um de nós, através do voto) com a qualidade de vida dos cidadãos, onde o que deve se privilegiar é o direito de ir e vir, previsto na Constituição Federal e não esta arbitrariedade que estamos vendo por aí e o privilégio aos veículos automotores, que já não cabem na cidade, de tantos que são. Vide o avassalador crescimento no número de acidentes, o número de mortos e as centenas de milhares de cidadãos utilizando os serviços de saúde, devido às sequelas deixadas por estes mesmos acidentes.
    Por favor, considerem este argumento e façam valer o motivo que os faz ocupar os cargos em que se encontram, proporcionando situações que possam amenizar esta triste realidade a que somos expostos no dia-a-dia da nossa cidade.
    Saudações, de um dos tantos que deixa o automóvel em casa e procura locomover-se pela cidade em uma bicicleta, correndo riscos e sonhando com um dia em que tudo isso deverá ser diferente.

  124. Fayga Hoffmann disse:

    Também fiz como a maioria e mandeu meu email para a SMIC, apontando minhas discordâncias e propondo alternativas, eis a resposta:

    ‘Boa tarde.

    Pronunciamento do Sr. Secretário da SMIC:

    Senhores Munícipes:

    Tomei ciência da resposta dada por uma servidora do Mercado Público acerca da questão das bicicletas. Apresso-me em desculpar-me com todos os que escreveram à SMIC, alguns indignados, informando que foi uma posição pessoal da colega, que não representa a visão da Secretaria, nem do Governo. A seguir, compartilho nossa visão:

    A) É necessário sim o estimulo a transportes alternativos, tanto no diz respeito à qualidade de vida, especialmente no que concerne ao meio ambiente. No caso das bicicletas também uma melhor saúde;

    B) De fato o Mercado Público não dispõe de uma estrutura que acomode as bicicletas. Já determinei que providências sejam tomadas no sentido de disponibilizar o mais breve possível um bicicletário;

    C) Vale lembrar, sem querer apontar culpas ou responsáveis, que o Mercado tem 141 anos, e que até hoje governos de todas as matizes ideológicas ainda não haviam se apercebido desse lapso, que o presente episodio ajuda a aclarar;

    D) Importante registrar também que a origem desse problema de agora, deveu-se ao fato de que uma bicicleta foi acorrentada em um dos portões do Mercado Público, o que também não é correto. Mas compreendemos que certamente isso ocorreu pela indisponibilidade do equipamento adequado para a guarda das bicicletas;

    E) Eu próprio, como vereador e líder em 2009, fiz incluir na ordem do dia da Câmara de Vereadores a votação – e trabalhei pela aprovação – do Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre;

    Reiterando nossas escusas, lamento somente o teor de alguns e-mails, que se valem de adjetivos e excessos que certamente não contribuem para a construção de caminhos positivos, imputando ao Governo, como disse anteriormente, o equivoco de uma servidora, que também não pode ser condenada por isso. Precisamos exercer a virtude da tolerância.

    Por último, dizer que é visão desta secretaria e sob, o comando do Prefeito Fortunati, prestarmos um serviço público eficiente, ouvirmos o cidadão, corrigirmos equívocos e a cada dia tentarmos melhorar nossa cidade.

    Atenciosamente,

    Valter Nagelstein

    Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio.’

    • Fayga Hoffmann disse:

      O que me irrita nessa resposta é o mesmo papinho de sempre, que os outros governos não fizeram… blá blá blá!
      Azar! Não fizeram, que se fo%#@, isso não é argumento. Se sabe na necessidade e é a favor como diz, vai la e faz, AGORA quem ta la é ELE!

  125. Naldinho disse:

    Pessoal da Prefeitura já tá dinâmica do “CTRL C + CTRL V”.

  126. Ornam MMaia disse:

    Eles deveriam agradecer porque muitas pessoas deixam seus carros poluidores em casa, e utilizam sempre que possível, uma bicicleta, que é um meio de transporte ecologicamente correto!

    Falta de visão da cidade!!!

  127. Djegovsky disse:

    Saiu hoje matéria na ZH: “Resposta da Smic sobre pedido de bicicletário no Mercado revolta ciclistas”
    http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3128408.xml

  128. Ândi disse:

    Em que século essas pessoas vivem?

  129. Naldinho disse:

    Esse é para quem acha que bicicleta não é meio de transporte. Muleque vida loca.

  130. Paulo Renato disse:

    Além do plano cicloviário não sair do papel, sofremos o retrocesso do fechamento do serviço de aluguel de bicicletas do Parque Farroupilha.

  131. Tarí Fëfalas disse:

    No mínimo quem fez isso é MUITOOO IGNORANTE… No mínimo do mínimo.

  132. Maria disse:

    Enquanto Londres lança um sistema de aluguel de bicicletas para incentivar o transporte barato e não poluente, Porto Alegre tem coisas como esta situação do Mercado Público. E não é só este episódio que revolta. É as ciclovias terem virado uma simples “faixa de tinta gasta pelo tempo”, que ninguém respeita. Olha o que é o “caminho dos parques”!!! Um trecho curto numa cidade enorme, que não pode ser utilizado durante a semana (ou seja, não poderia usá-lo para ir ao trabalho de bicicleta), que os motoristas não respeitam (muitos estacionam ao longo da “ciclovia” nos dias que ela “funciona”). Como já foi falado aqui, bicicleta é um meio de transporte e deve ser tratado como tal. Só que na calçada não pode e na rua é mais perigoso que desarmar bombas. E aí? Temos que protestar, só assim as coisas mudam.
    O Fogaça não fez promessa de vários km de ciclovias? E cadê??? O mandato dele vai terminar e a minha bicicleta vai continuar estacionada, sendo usada só nos finais de semana, pois aqui em Porto alegre é impossível usá-la como meio de transporte. Triste!

  133. cristiano disse:

    parece piada, ñ havia placa dizendo q era proibido e ainda prendem as bikes. eu ia arrumar um problema serio se prende-se minha mocréia amada.

  134. Sol disse:

    Matéria publicada na ZH de hoje, 5ª feira, 02.12.2010.

    Agradecimentos especiais ao jornalista e amigo Valdir Friolin da ZH.

  135. alberto ayres disse:

    Eu acho que tinha q se fzer um protesto, ir todo mundo de bicicleta para o mercado e ficar lá no centro dele. Pode ser que assim eles resolvam colocar um bicicletário lá, além de dar mais atençao para os ciclistas de Porto Alegre que são tratados com descaso pelos orgãos competentes.

  136. Henrique disse:

    Eles têm medo. A indústria automobilística, a de combustíveis, a mídia (as propagandas que mais rendem são as relacionadas a automóveis), todos têm medo. Eles vão tentar fazer de tudo para impedir a propagação da bicicleta como meio de transporte. Mas não adianta, eles podem acabar com todas as flores, mas não podem impedir a chegada da primavera.

  137. Tindaro disse:

    Estou fazendo algumas viagens cicloturisticas e Porto Alegre era ou ainda é o dos destinos. Mas são atitudes como esta, que faz com que o turista fique longe. Estou aqui em Belo Horizonte torcendo por vocês.

  138. Tatiana Amaro disse:

    Vergonha alheia. Porto Alegre é atrasada DEMAIS. Não temos bicicletários em diversos estabelecimentos na capital, faltam bicicletários em bancos, faculdades, agencias de correios, mercado público, etc. Conclui-se o descaso para o uso de bicicletas na capital, limitando o uso da mesma somente em domingos e feriados, em parques e determinadas avenidas fechadas em finais de semana. Lamentável termos tanta insegurança pedalando no trânsito em Porto Alegre, sem lugares próprios e seguros para prática do esporte. Bicicleta é meio de transporte sim, me arrisco neste trânsito infernal e desrespeitoso e poluente de Porto Alegre, não guio carro e nem pretendo, pois para mim pedalar faz bem, gosto muito e tenho certeza que muitas pessoas em Porto Alegre gostariam de poder usar a bicicleta como meio de transporte seguro na capital. Governantes é sempre a mesma balela, na hora de precisarem de votos prometem mundo e fundos e quando a população precisa usufruir de tais promessas feitas em campanha, cadê? não foi cumprida?
    Bicicletários são tão caros assim? desviam muito dinheiro para outros fins até mesmo particulares e para a contribuição de um capital mais moderna e sustentável tem todas essas desculpas e lamentações das secretarias e responsaveis? Sou do interior do estado, e quando vim morar em Porto Alegre esperava uma capital mais moderna, organizada e que apoiasse o ciclista de verdade, mas me enganei e estou decepcionada. A cada ano que passa nada de plano cicloviário sair do papel e muito menos bicilcetários em estabelecimentos públicos, além do mais fecharam o caminho dos parques que apesar de curto, tivemos por um tempo um local seguro para pedalar apesar de ser somente finais de semana, e o aluguel de bicicletas no parque da redenção ter sido extinto. Que capital é essa? que terá Copa do Mundo com essas atitudes? Só queremos um local ideal para colocarmos nossas bikes em locais públicos e pedalarmos com segurança sem ter que ouvir desaforos de pedestres por estarmos em calçadas em via hyper movimentadas ou deixarmos acorrentadas nossas bikes em locais que não disponibilizam bicicletários para tal.
    Que vergonha!

  139. Matheus disse:

    Eu treino triathlon e particularmente não me importo com a inexistência de bicicletários, pois jamais deixaria minhas bikes sozinhas hehehe. Mas sou somente um, e o pessoal aqui é a grande massa. Entendo o descaso e defendo no peitaço a causa que por aqui se organizam e lutam.

    Minha maior indignação é com a inexistência de locais apropriados para se pedalar. Convenhamos, simplesmente não existem em POA. Na minha opinião, o único local que serve para tal é a Av. Edvaldo Pereira Paiva, ao lado do guaíba, e somente nos (raros) fins de semana em que esta se encontra com uma das vias fechadas para carros. TODO o resto da cidade é um inferno total, onde os carros andam a 10cm uns dos outros e não é diferente com ciclistas. Outros fatores, como ar completamente podre de fuligem, barulho infernal, asfaltos mal conservados (para bike com pneus finos ao menos) e perigo.

    Me obrigo a ir treinar sempre no acostamento freeway. É impossível fazê-lo dentro da cidade. E repito as palavras da Tatiana acima: Vergonha alheia.

  140. Pingback: Mercado Público de Porto Alegre desencoraja o uso da bicicleta como transporte (via Massa Crítica – POA) « minha Vida online …

  141. Guilherme disse:

    So ai em POA mesmo para acontecer isso e a “diretoria” ficar na boa …
    O pessoal que concorda com a “politica” desse tal mercado municipal, primeiramente so lamento, sao por mentalidades “leia-se pensamento” assim que temos o porte de arma … Eu Curitibano apaixonado que sou admirava muito POA, porem me admiro pessoas ainda acharem que bicicleta e para e somente lazer, saia da bolha, para de assistir novela e olha para fora veja alem do seu proprio umbigo sujo e nariz grande, o mundo esta mudando, com tudo isso percebe-se que as pessoas nao …
    Curitiba como tada cidade “grande” tem seus problemas e pragas mas acredito nas pessoas e em seus valores …
    Sorte para o povo de olhos aberto “ciclistas” e entusiastas …
    Curitiba esta de braços abertos para voces …

    FIXA CWB
    http://fixacwb.wordpress.com/
    http://picasaweb.google.com/cirolclimber

  142. Francisca disse:

    Digníssimos Coordenação de Próprios / SMIC

    Isso é um absurdo! Puta merda, que atraso de vida e de pensamento! Vai tomar no meio do seu cú com suas grades, portões e justificativas burras.
    A única coisa óbvia aqui é que vocês são estúpidos e tapados.
    Vocês que deveriam ser desencorajados a trabalhar em um meio público sem ao menos entender sobre o que acontece no mundo.
    Burros. Por causa de pessoas estúpidas como vocês que perdemos em qualidade de vida e as cidades estão tão congestionadas.

  143. Angélica disse:

    Oi, pessoal!!
    Na página 3 da Edição nº 35 do Jornal do Mercado está escrito: “Já era tempo: depois de uma rápida polêmica envolvendo o uso de bicicletas no Mercado, a SMIC tomou providências para instalar em aproximadamente 30 dias um bicicletário no Mercado.”
    Aproveitando, novamente peço que perdoem pelo mal-entendido. Desejo a todos Boas Festas e muitas outras conquistas em 2011.
    Abraços.

  144. Cara Angélica Paiva Pereira

    Existem funcionários em pontos chaves que fazem toda diferença no desenvolvimento social. Fico feliz que tenha se importado com as críticas e tenha buscado corrigir um erro que nos puxa para trás como seres civilizados.
    Eu não sei se fez isto pelo número de críticas ou por uma consciência moral. Eu espero que o segundo, pois demonstra que uma pessoa num ponto chave está crescendo.
    Muita gente indignada deve ter escrito com palavras ásperas. O problema é que a ignorância geral, tanto de administradores, polícias, funcionários públicos, tem feito estas pessoas ficarem indignadas. E estes se fecham de forma bruta as críticas.
    Por isso te deixo os parabéns, independente se tenha vindo aqui responder pelo número de críticas ou por autocrítica, parabéns por não ter se fechado e ter tido coragem.

    Wilton Pacheco.

  145. Adriano Acioli disse:

    WIN!
    Pressão nos carrocratas!!!

    Mercado Público terá bicicletário a partir desta sexta-feira

    A partir desta sexta-feira, 14, já estarão disponíveis no Mercado Público de Porto Alegre quatro bicicletários. Os suportes, para cinco bicicletas cada, estarão localizados nos quatro quadrantes do Mercado, embaixo das escadas. De acordo com o titular da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Valter Nagelstein, os equipamentos estão sendo instalados em caráter provisório, até que fique pronto o projeto definitivo.

    O bicicletário definitivo será instalado no Largo Glênio Perez, junto aos deques, e terá capacidade para acomodar 18 bicicletas. O projeto, em formato de cuia, foi desenvolvido pela CTS Brasil (Centro de Transporte Sustentável) e será instalado com o apoio da iniciativa privada.

    Segundo Nagelstein, a idéia da Secretaria é instalar bicicletários em todos os Próprios Municipais.

  146. Pingback: Manifestação pública resulta em bicicletário « Pé no Pedal: Um espaço para você e sua bicicleta!

  147. Daniel disse:

    Bom, aí sim uma resposta (acima) que condiz com o míninmo esperado, esperamos que a desistimulação em pedalar nunca mais ocorra…

    Bom pedallllllllllllll

  148. Gabba disse:

    Depois de minha reclamação a Aline Brum me enviou a seguinte mensagem:

    Mercado Público terá bicicletário a partir desta sexta-feira

    A partir desta sexta-feira, 14, já estarão disponíveis no Mercado Público de Porto Alegre quatro bicicletários. Os suportes, para cinco bicicletas cada, estarão localizados nos quatro quadrantes do Mercado, embaixo das escadas. De acordo com o titular da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Valter Nagelstein, os equipamentos estão sendo instalados em caráter provisório, até que fique pronto o projeto definitivo.

    O bicicletário definitivo será instalado no Largo Glênio Perez, junto aos deques, e terá capacidade para acomodar 18 bicicletas. O projeto, em formato de cuia, foi desenvolvido pela CTS Brasil (Centro de Transporte Sustentável) e será instalado com o apoio da iniciativa privada.

    Segundo Nagelstein, a idéia da Secretaria é instalar bicicletários em todos os Próprios Municipais.

    Aline Brum
    Coordenadora de Comunicação da Smic

    – Vamos ver se a turma do reclama, reclama, reclama, xinga, xinga, xinga manda um e-mail agradecendo a compreensão…hehehe.

  149. Pingback: Drops do final de semana | anderson.blog.br

  150. Pingback: Atropelamento de ciclistas e o trânsito dos patetas | Agni.art

  151. Pingback: Atropelamento de ciclistas e o trânsito dos patetas | Trezentos

  152. Anonymous Coward disse:

    A lei está aí para nos proteger. A bicicleta é um veículo, e salvo o mercado demonstre real risco em seu uso por questões arquitetônicas ou urbanísticas, na minha visão de não-advogado, eles estão cometendo um crime ao passar a corrente na bicicleta.
    A solução é simples: registrem um BO na delegacia mais próxima por apropriação indébita:

    “É a posse legítima de coisa alheia móvel, porém vindo o agente a se comportar como dono da coisa. Essa inversão pode ser:
    Pela retenção: o agente demonstra o ânimo de não devolver;”

    A corrente é claramente uma demonstração de ânimo de não devolver. Tem até um email com confissão dizendo que a corrente está lá para desestimular o uso da bicicleta que é sua propriedade.
    Depois de umas 2 ou 3 visitinhas da pessoa responsável à delegacia, vão ver como a política do local muda.

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